Você já parou para pensar em quantas decisões já tomou que ajudaram a definir quem você é e onde está hoje?
Nos diversos campos da sua vida — pessoal, familiar, social, profissional e espiritual — sempre haverá uma decisão a tomar que influenciará em como as coisas vão se manifestar no futuro.
A verdade é que o que você é agora foi construído com base nas decisões de ontem. Das menores, algumas imperceptíveis, até as gigantes, verdadeiras encruzilhadas da estrada da vida, você é o que decidiu ser e fazer.
A escolha sobre em que se formar, com quem namorar e casar, com o que trabalhar são exemplos claros de grandes decisões.
Então, pense por um instante:
Que decisão você pode tomar agora que pode mudar seu destino positivamente?
Você pode voltar a estudar, fazer um curso para se aprimorar, ler um livro, praticar um esporte, perdoar alguém, se empenhar na busca do autoconhecimento, parar de fumar, poupar dinheiro, enfim… Com certeza existem infinitas possibilidades para mudar quem será amanhã.
Você também pode decidir ter um filho, plantar uma árvore ou… escrever um livro. No entanto, ao tomar qualquer decisão, você coloca na balança duas questões, muitas vezes de forma inconsciente:
1. Mudar dói
Nosso cérebro adora uma rotina, fazer as mesmas coisas sempre, comer nos mesmos lugares, seguir os mesmos caminhos. O motivo disto é que mudanças exigem mais processamento, geram mais sinapses e o novo, calcado em incertezas, costuma gerar estresse mental. Sim, mudar estressa.
A solução? Agarre-se a três ou quatro certezas decorrentes da mudança. Antes de tomar a decisão, procure fazer uma lista do que é provável e do que é possível que aconteça. Avalie as vantagens e desvantagens, os prós e os contras. Visualize e medite sobre as probabilidades e possibilidades positivas.
2. Continuar como está dá prazer
No fundo, muita gente gosta de deixar ficar como está. Pode ser por pura preguiça ou por não querer mesmo. Novamente, você cai em uma armadilha cerebral causada pela sensação de satisfação do presente. O que você precisa compreender é que o sacrifício e o esforço que acontecem no período da mudança são temporários.
A mudança só é possível com disciplina e determinação e estas são duas palavras que muita gente associa com a falta de prazer.
A solução? Enxergue um prazer maior adiante. Conscientize-se e enfurne em sua cabeça que a recompensa vale a pena. Visualizar os lados positivos da mudança ajudam bastante.
Para transformar sua vida, você precisa se decidir e a melhor forma de fazer isto é se distanciar da decisão, avaliá-la sob os auspícios do coração e da razão e colocar paixão e intuição na hora H.
OK, Eldes. O que isto tem a ver com escrever um livro?
Tudo!
Para escrever e publicar um livro, você precisa estar com seu “Poder de Decisão” no máximo.
Vamos supor que você decida que esta é a hora de colocar suas histórias ou experiências e publicar um livro.
Seu cérebro começa uma ladainha de discursos negativos:
— Não tenho tempo para isto.
— Não tenho dinheiro para isto.
— Não tenho método ou processo.
— Sou desorganizado e procrastino.
— Não sei escrever direito.
— Não sei por onde começar.
— Não tenho ideais bacanas.
— Tenho bloqueios criativos.
— Isto não vai dar certo comigo.
— Ninguém se interessa pelo que escrevo ou só eu posso ler o que escrevo.
— Nenhuma editora vai querer me publicar.
— Meu Deus! E se for um sucesso? (Sim, muita gente tem medo de dar certo).