12 de dez. de 2016

[Falando em]: Sempre vai haver uma canção (livro 1) — de Daiane Duarte

Eu li e resenhei essa obra anos atrás, no meu antigo blog (hoje não mais existente). Porém, a primeira leitura foi em PDF, enviado pela autora. No entanto, eu recebi essa lindeza em formato físico e com alegria o reli, agora em uma nova edição. Trata-se de um enredo que adoro, escrito por uma autora e amiga querida. Agradeço a Daiane Duarte pelo presente e convido a todos para conferir a sinopse, um breve vídeo fan-made editado por mim e resenha de "Sempre vai haver uma canção", o primeiro livro de uma trilogia, uma publicação da editora Entre-Lentes.


Sinopse: Desde criança Diana aprendeu a não acreditar no amor, ela foi criada num lar que a fez acreditar que não valia a pena se apaixonar, já que o amor não existia. Diana criou seu próprio mundo no qual acredita que existe uma música para cada momento na vida, e ela passa seu tempo criando essas combinações. Apesar de ter Jéssica como sua melhor amiga, é a música sua melhor companhia , e é por meio dela que tenta superar seus conflitos numa fase em que ela conhece alguém que será capaz de mudar seus conceitos sobre o amor e, ao mesmo tempo, colocar em risco sua relação com seus pais e com sua melhor amiga. E em meio a tantos conflitos ela terá que definir suas prioridades. SEMPRE VAI HAVER UMA CANÇÃO é tão envolvente que podemos ser transportados para dentro da história e nos perder nos transtornos de uma mente cercada por belas canções...


P.S: Vídeo editado por Simone Pesci


"Porque há de ter uma canção para cada coração"








Uma história encantadora!

Diana é uma jovem que está cursando o primeiro ano da faculdade. Ela é uma linda garota, porém vive reclusa em seu mundo, dentre canções e tantas outras coisas que gosta , e desde cedo tornou-se uma pessoa descrente no amor, pois sempre presenciou o relacionamento difícil dos pais, que atualmente estão numa de suas piores crises: sua mãe acabara de deixar uma carta avisando que necessita de um tempo para espairecer. Desta forma vai embora, deixando Diana com o pai... E as coisas se complicam, pois ela tem um relacionamento difícil com ele. 
Nunca acreditei no amor, nunca imaginei que um dia pudesse me apaixonar. Sempre achei que essas coisas eram meras histórias de novelas ou apenas invenções de autores em decadência e na verdade eu nem precisei ir muito longe para tirar essas conclusões, pois as pessoas que faziam parte da minha vida só comprovavam que eu realmente estava certa. (Livro: Sempre vai haver uma canção, Pág.7)
Ela tem uma amiga de infância inseparável chamada Jéssica, e fica triste só de pensar que sua amiga está prestes a se mudar de cidade, pois pretende cursar faculdade em outro lugar. Jéssica, por sua vez, nutre um sentimento de afeto por um rapaz que a salvou de uma situação, e por isso fica à distância, apenas admirando-o. Desta forma pede para que a amiga  Diana  a ajude conquistar Talis, que também estuda na mesma faculdade, além de ser apaixonado por música, algo que acaba deixando Diana ainda mais envolvida e também aproximando-os. A amiga de infância precisa viajar às pressas, devido um problema familiar. E o que era pra ser uma ajuda, tornou-se um interesse avassalador: a aproximação entre Diana e Talis se faz presente, deixando-a transtornada por omitir tal sentimento, além dela quebrar uma promessa que fez para a amiga.
Colocamos um filme, mas para minha infelicidade ele era sobre um amor proibido. Me identifiquei muito com Tristão, porque assim como ele eu não podia querer competir com alguém que eu tanto amava. E apesar de ficar com Talis não ser suficiente para causar uma guerra, trair Jéssica dessa forma seria imperdoável! (Livro: Sempre vai haver uma canção, Pág.71)
Ao retornar da viagem, Jéssica e Diana resolvem assistir a banda BID  a qual Talis faz parte  tocar em um barzinho chamado Jungle. Elas ficam de frente ao palco: Jéssica ansiando por um amor que é fruto da sua imaginação; e Diana tentando desvincilhar-se daquele que está apaixonada. E, ainda naquela noite, Diana dá um fora em Talis, a fim de deixar o caminho livre para a amiga. No entanto, nem mesmo o "chega pra lá" de Diana é suficiente para afastá-los. 
 Você despreza o que eu sinto com tanta facilidade que eu não consigo entender o porquê! 
 Você só precisa aceitar que não podemos ficar juntos!  falei enquanto tentava me soltar. 
 Eu sei que você está fazendo isso por causa da sua amiga  respondeu me puxando para ainda mais perto dele. 
 Como você pode ter tanta certeza?  perguntei desviando o olhar para tentar pelo menos ignorar que estava a centímetros da sua boca. 
 Eu vejo isso nos seus olhos e mesmo quando você tenta não olhar pra mim, como está fazendo agora, eu posso sentir... (Livro: Sempre vai haver uma canção, Pág.112)

Em meio a tantos percalços, Diana recebe uma visita inusitada de Hugo (um parente distante), e isso faz com que Talis se enfureça de ciúmes. Contudo essa visita tem um outro propósito (P.S: Que eu não contarei aqui, vocês precisam ler - rs). Agora cesso os meus comentários para não soltar spoilers

Trata-se de um enredo YA! Portanto é uma história para quem estiver disposto a ler os dilemas de uma jovem que acaba de sair da adolescência, e que passa por alguns problemas. Eu, particularmente, gosto bastante de enredos enveredados com essa temática. A autora soube conduzir a trama com uma narrativa simples, porém envolvente. E apesar de achar alguns acontecimentos um pouco corridos, o enredo conseguiu me pegar, dominando-me e fazendo com que eu ansiasse por mais. Senti vontade de dar uns petelecos na Diana, afinal, sua amiga estava interessada por um garoto que sequer tinha tido algum envolvimento. Por isso, como da primeira vez que li o livro, fiquei com vontade de dar um sacode na protagonista e dizer: "Acorda, garota! Diga a verdade para a sua amiga e seja feliz!". O final é tocante, com um acontecimento que provavelmente é a válvula de escape para o livro 2, certamente apresentando uma Diana mais segura de si  e a playlist é fantástica, especialmente para os amantes de pop/rock. \o

O livro é narrado em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; sua diagramação está ótima, adornada em papel pólen (o amarelinho), com espaçamentos em excelentes medidas e fontes maiores; a capa é divina, estampando Diana  digamos assim  musicalmente entretida. Por fim, um enredo doce e encantador. Agora vou dar continuidade com o livro 2, pois quero relembrar o que de fato acontece. 


Livro: Sempre vai haver uma canção (Livro 1 - 3a. edição)
Autora: Daiane Duarte
Gênero: Romance
Editora: Entre-Lentes
Ano: 2016
Páginas: 212

11 de dez. de 2016

↓↓↓ Tornou-se pedra, a menina que um dia foi flor ↓↓↓

Os dias mais marcantes são aqueles em que a gente sai deles um pouco modificados. São os dias que nos lembraremos para sempre, não importa quanto tempo passe. São os dias em que, sem anestesia alguma, somos confrontados com as verdades que nos fazem crescer, e de alguma maneira, enrijecer. 

É preciso cuidado para não se blindar demais. Cuidado para não tornar pedra o que um dia foi flor. Cuidado para não deixar de acreditar na poesia, na delicadeza, no amor. 

Todos nós passamos por sustos. Por momentos em que a vida nos dá uma rasteira e não sabemos mais em que solo pisamos. A gente se fere, se fecha, se ressente. Mas é preciso força para ser novamente semente. Para transformar pequenas gotas de orvalho em banho de chuva corrente. Para chorar mágoa e renascer flor. Para enxugar o pranto e cicatrizar a dor. 

Não é de uma hora para outra que a gente endurece. A dor é cumulativa, e de tanto sentir o chão ruir, vamos nos fechando também. 

Aos poucos fui tecida concreto, cimento e rocha. Aos poucos tornou-se pedra a menina que um dia foi flor. 

Porém… Ninguém é feliz por inteiro quando perde a fé. Quando perde a esperança por dias risonhos e noites dançarinas. Quando não há transpiração nem emoção. Quando falta amor e sobra rancor. 

Por isso e para isso existe o tempo. O tempo que sopra as feridas e afofa o solo árido de nossas crenças e emoções. O tempo que restaura a dor e seca o pranto. O tempo que possibilita que volte a ser flor o que um dia foi pedra. 

Contrariando o que se esperava dela, a flor rasgou o chão. A flor rompeu a muralha de cimento e buscou a luz. A flor encontrou uma sutura mal feita na rocha e brotou inteira, forte e verdadeira, sob os raios de sol. A flor desafiou as intempéries da jornada e resistiu como alicerce de delicadeza e fortaleza. 

Que haja mais motivos para ser flor do que pedra. Que minha alma não endureça a ponto de murchar diante do primeiro obstáculo, nem de perder o viço diante da aridez do terreno. Que não falte brisas de esperança, chuvas torrenciais de harmonia e luz abundante de calmaria. 

Os dias mais marcantes são aqueles em que a vida contraria o óbvio. Em que os começos difíceis são massacrados pela força de um final feliz. Em que a brisa suave do pensamento leva embora um furacão de sentimentos. Dias em que a urgência de ser feliz aprende a ser calmaria do encantamento. E tempo em que toda a poesia grita em detrimento de todo barulho que há em mim…

Por: Fabíola Simões

10 de dez. de 2016

[Tradução]: The Offspring - Smash It Up

Porque eu simplesmente amo esse som! S2


P.S: Vídeo editado por Simone Pesci

9 de dez. de 2016

[Falando em]: O Beijo da Serpente — de Ademilson Chaves

É com grande satisfação que faço a resenha deste livro. Afinal, tive o privilégio de fazer o copidesk da obra. A propósito, não é novidade eu ressaltar que o Ademilson Chaves mandou muito bem, apresentando um enredo envolvente e misterioso, ou seja, um conteúdo com conteúdo. Afinal, ele sabe construir como ninguém belíssimas e instigantes histórias. Espero de coração que essa lindeza de obra seja publicada em formato físico. Agora confira a sinopse, book trailer e resenha de "O Beijo da Serpente", uma publicação independente. 



Sinopse: A vida de Mary no Reino do Norte não é nada fácil, ela vive com o pai e a irmã adotiva, Madeleine, além de uma loba de estimação por quem tem grande afeto e uma ligação misteriosa. Tudo fica mais difícil quando seu pai morre, e ambas  ela e a irmã adotiva  precisam encontrar um meio para sobreviverem. Mary descobre que a família do pai no Reino do Sul é provida de bens e status, e que ela está prometida em matrimônio ao futuro duque de Brendon. Desta forma, instigada por Madeleine a buscar essa nova condição e também em conhecer o noivo, ela parte ao lado da irmã e da loba numa longa jornada até o Sul. Contudo, Mary não desconfia dos planos diabólicos da irmã adotiva: no Reino do Sul, Madeleine se apaixona perdidamente pelo noivo de Mary, mas uma onda de mistérios e acontecimentos fazem com que as coisas mudem drasticamente. Madeleine torna-se duquesa de Brendon, Mary está entre a vida e a morte na grande Floresta Negra, mas um homem misterioso surge para mudar toda a situação e livrar Mary das garras de uma poderosa bruxa. Esses são os componentes que levarão Mary a descobrir que ela tem inimigos que jamais imaginou existir. O Beijo da Serpente é um romance do gênero fantasia, com uma história de amor envolvente e bem traçada. Arrisque-se! Mergulhe nas páginas desse livro fantástico, onde amor e ódio, sangue e neve, fantasia e realidade prendem o leitor numa trama arrebatadora.


P.S: Vídeo editado por Simone Pesci



"Porque em terra de serpente, sorte de quem for leão"







Instigante! 
Misterioso! 
Maravilhoso!

Mary é uma linda e carinhosa garotinha de 8 anos que vive com o pai, o senhor Alisson Vernon. Sua mãe falecera quando nasceu, e desde então foi criada pelo genitor. Desde que nascera, foi presenteada com uma loba, chamada Kyara. Ainda na infância, o seu pai resolve socorrer uma criança que está desabrigada e passando apuros nas ruas da velha capital do Reino do Norte. Essa criança tem a mesma idade da sua filha e se chama Madeleine. Porém, com o tempo, todos passam a chamá-la de Mad. E a garota que fora socorrida sente aversão especialmente pela loba, e sequer imagina que a ligação de Mary com Kyara vai além de um afeto sincero... Elas foram amaldiçoadas por um feitiço jogado por Zorah, uma bruxa poderosa.
Foi em meio àquele caos, nas ruas da velha capital do Reino do Norte que o senhor Alisson viu a estranha menina caída na calçada. Ainda nevava. Ele tentou fingir que não a tinha visto ali, mas seu bom coração não permitiu fazer aquilo. (Livro: O Beijo da Serpente, Cap.1)
O que era para ser apenas um socorro imediato, tornou-se uma vivencia certeira. E Mad foi criada como parte da família, especialmente pelo senhor Alisson, que a tratava como filha. Mas ela não estava satisfeita: tinha inveja da beleza e carisma da irmã, além de tantas outras coisas... Ela queria uma vida melhor; queria um amor que fizesse seu coração bater descompassado; ela queria poder. Em meio a maldade que permeia seu coração, Mad coloca um plano maquiavélico em prática, no momento que o senhor Alisson falece e ela descobre que Mari, na verdade, tem sangue real e está prometida em matrimônio para o futuro duque de Brendon, chamado George.
Quando a imensa porta do salão se abriu, Madeleine ficou perplexa com tamanha suntuosidade. Nunca havia visto tanto luxo. Deslumbrou-se ao ver o enorme lustre no meio do salão, que parecia flutuar carregado de luzes cintilantes. Temeu a presença de tanta gente, todos bem-vestidos. Decerto, eram nobres. E então ouviu anunciar: 
 Senhorita Mary Vernon! (Livro: O Beijo da Serpente, Cap.15)

A maléfica Mad consegue se livrar de Mary e Kyara. E mentindo, se passa por Mary, na intenção de conseguir um casamento com o futuro duque de Brendon e ter todas as regalias que uma duquesa possa ter. Ela pensa ter se livrado da irmã postiça e da loba, mas sequer imagina que o feitiço jogado nas duas não fora quebrado. Mad se apaixona por George, porém não faz ideia de que o mesmo está apaixonado por aquela que deveria considerar como irmã, afinal, antes mesmo de o senhor Alisson falecer, Mary passara por uma situação aterrorizante e constrangedora, onde George a salvou. Naquele momento, ambos se apaixonaram.  
Houve uma tarde onde tudo ficou escuro, pesadas nuvens cinzas e lúgubres cobriram o céu. Um vento forte soprava com tanta força, que as árvores da floresta pareciam se dobrar causando um barulho assustador, as folhas e todas as coisas leves foram lançadas pelos ares, o vento rodopiava pelo telhado de palha como se quisesse entrar à força para o interior da cabana onde eu e Noah estávamos. Eu, encolhida em um canto; ele, agachado e tentando manter o fogo, pois o frio era rigoroso. (Livro: O Beijo da Serpente, Cap.23)
Mary é socorrida por Noah. Ele é um homem solitário que mora numa singela e precária cabana, no meio da Floresta Negra... Um lugar lindo, porém assombrado por demônios. Noah é um homem recluso, devido algumas de suas características física que assusta a tantos, pois nascera com algumas deformidades. No entanto, destaca-se em coragem e um bom coração, o que desperta em Mary um novo sentimento. Ela, por sua vez, desconfia que sua loba está viva, devido o feitiço que não fora quebrado. Aliás, a bruxa que jogou o feitiço, ou seja, Zorah, se encontra presa na masmorra do castelo onde Madeleine está, se passando por Mary. Agora cesso os meus comentários para não soltar spoilers

O que eu falei acima é pouco diante da grandiosidade do contexto. Existem muitos outros personagens e situações de suma importância na trama, alguns deles peças fundamentais e que nem foram mencionados aqui, pois se eu continuasse a falar sobre o enredo, daria spoilers. Se você acha que eu falei muito na resenha... Não se engane! Tem muita história por trás disso tudo. Há acontecimentos que marcam a trajetória, conduzindo-a de forma instigante, fechando e abrindo ciclos. O autor conduziu a trama de forma magistral, fechando um quebra-cabeça regado em sabores e dissabores, vingança e justiça. Isso tudo em um enredo de época e do gênero fantasia. 

Eu me apaixonei por todos os personagens. No entanto, houve um que ganhou o meu coração de forma única, ou seja, o Noah. S2 Eu senti vontade de colocá-lo no colo e dizer: "Calma, tudo vai ficar bem!". Também senti vontade de dar uns bons tapas na Mary e dizer: "Acorda, garota!". Porém, foi em Mad que fiquei com vontade de dar uma surra, pois mostrou-se desde o início uma víbora maquiavélica. O final do livro foi surpreendente, não deixando nenhuma ponta solta e envolvendo-me ainda mais com a trama. Mas como eu já disse, isso não foi novidade, pois o autor consegue me deixar assim com seus enredos muito bem construídos e envolventes. Eu fiquei muito satisfeita em como ele finalizou a história, especialmente o epílogo, pois apenas afirmou que para todo crime... há um castigo.  

O livro é narrado em terceira pessoa, dividido em cinco partes, aos olhos de alguns personagens; sua diagramação (em formato e-book) está caprichada, com a imagem da capa inserida em cada início de capítulo, em excelente tamanho de fonte e espaçamento; e sua capa é divina, estampando Mary de costas em frente a cabana de Noah. S2 Por fim, para você que curte um enredo fascinante e que te prenda do início ao fim, eis essa maravilhosa pedida. E para finalizar com chave de ouro, eu afirmo com a máxima:  Eu leio até mesmo a lista de compras do Ademilson! \o


Livro: O Beijo da Serpente
Autor: Ademilson Chaves
Gênero: Fantasia
Publicação: Independente
Ano: 2016


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[Trailer 2]: Cinquenta Tons Mais Escuros

Foi divulgado dias atrás o trailer 2 do filme "Cinquenta Tons Mais Escuros", obra de E.L. James. A propósito, desta vez quem está no roteiro e direção é a própria autora e o seu marido, e posso dizer... Eu gostei muito do que vi no trailer. E falando nisso, este é o livro que mais amo da trilogia. Espero que a adaptação esteja tão maravilhosa quanto o livro. Confiram o trailer legendado.


P.S: O filme será lançado mundialmente no dia 12/02/17