19 de mai. de 2017

[AudioBook]: Confusão Mental

Ei, amigo leitor... Você curte terror? Se a resposta é SIM, então clique no link abaixo e confira o áudio de um dos contos que faz parte do livro "O Jardim das Rosas Submersas", da amiga e parceira do blog Susy Ramone, lançado esse ano pela editora Coerência (para adquirir o livro, clique AQUI). A propósito, a Susy é uma das autoras do cenário literário nacional que eu mais curto. o/ Vem conferir!


✔ Para conferir o áudio, clique no link abaixo:

18 de mai. de 2017

18 AND LIFE — por Simone Pesci

Dezoito anos foi o meu tempo de vida. Alguns diziam que eu tinha o coração de pedra, mas o fato é que eu dava um duro danado, trabalhando em período integral e tornando-me inacessível. 

 Garoto, cadê a porra do dinheiro?  perguntou o meu pai, em sua transloucada embriaguez. 

Eu não me recordo quando um canivete passou a ser o meu amigo. Creio que de tanto ouvir as duras alocuções de papai, passei acreditar que não tinha serventia  e, por fim, tornei-me um fedelho inoperante. Caminhava diariamente pelas ruas, com o meu inseparável canivete, parecia até mesmo um soldado a lutar contra o mundo. Dinheiro era artigo de luxo, por isso cometia muitos furtos para tê-lo. Em um curto prazo de tempo, a bebida passou a ser o meu prazeroso subterfúgio: a tequila tornara-se as batidas do meu coração; enquanto a gasolina da maldade queimava minhas veias. Isso me dava coragem para prosseguir, mantendo o meu conturbado motor emocional funcionando. 

"Rick é o cara!", todos me ovacionavam. 

Eu era conhecido pelo meu temperamento agressivo, pois amava me aventurar no proibido. Por consequência, acabei flertando com um revólver, além de me casar com a encrenca. 

 Bang Bang, atire neles, a festa nunca acaba…  incentivei para que o meu melhor amigo atirasse num conhecido. 

Uma pequena divergência foi o motivo que me levou a incitar o prelúdio do fim. Todos assustaram-se quando peguei de volta o revólver e comecei a brincar de roleta russa, como se aquela fosse uma brincadeira ingênua e divertida. Desde que a bebida passou a ser parte de mim, deixei de pensar na morte. E, por tal motivo, ela tornara-se uma amiga presente. 

 Acidentes acontecem!  confessei no Tribunal. 

Seis tiros foram disparados ao vento, numa brincadeira maliciosa e triste, levando consigo uma criança, além de condenar um fedelho inoperante ao xadrez. 

Eu matei o meu melhor amigo. 

O meu crime foi ser presenteado com o infortúnio de uma vida indigna, quando a autenticidade dos meus anseios era viver uma vida digna. 

Eu conheci dezoito anos de vida. 

E fui sentenciado a dezoito anos de uma enxovia. 


[Texto de]: Simone Pesci



18 AND LIFE - SKID ROW

16 de mai. de 2017

[Divulgando]: ♥♥♥ Juny Bolos ♥♥♥


Porque tenho uma amiga que me deixa louca de vontade de comer essas delícias. Portanto, para quem mora em Campinas/SP e quiser encomendar "o bolo", segue a página para contato no facebook. Vem junto conferir e curtir! o/


(clique em cima da imagem para maior resolução)


✔ Para conferir a página no facebook, clique AQUI.

P.S: Amiga, desejo muitas encomendas e êxito pra ti! ♥♥♥ 
Ahhh, quero bolo também. o/ hahaha

15 de mai. de 2017

[Falando em]: Ponto Cego — de Felipe Colbert

Hoje apresento-lhes a resenha de um livro que, pela segunda vez, me fez perder o fôlego. Trata-se de um suspense policial instigante, um livro que adquiri em 2012. Eu havia postado a resenha dele em meu antigo blog (hoje não mais existente), e resolvi reler para postar aqui. A propósito, até mesmo o leão da foto abaixo faz sentido na trama. Confiram a sinopse, book trailer e o meu parecer de "Ponto Cego", obra do autor Felipe Colbert, uma publicação da editora Novo Século


Sinopse: Um ano após o acidente que interrompeu a gravidez de Nilla e sentindo-se culpado pela iminente separação, o repórter Daniel Sachs recebe um pedido de socorro escondido em um objeto e descobre que sua ex-mulher desapareceu em Veneza durante a cobertura de um show de ilusionismo. Seguro de que é o único que pode ajudá-la, ele parte em busca do resgate da fotógrafa e, consequentemente, a correção de todo passado. Porém, pistas misteriosas dão indícios de que o desaparecimento de Nilla possa estar ligado a um novo tipo de comércio ilegal na cidade  a produção de filmes snuff. Ao solicitar ajuda ao investigador Giuseppe Pacino, Daniel passa a ser perseguido e a ter sua vida ameaçada por um impiedoso criminoso. A situação piora quando eles ficam sabendo que Lorenzo Oro, um ilusionista cego de grande prestígio na Europa e dono de habilidades surpreendentes, foi a última pessoa a conversar com Nilla antes de seu desaparecimento. Incerto das próximas ações, Daniel enfrentará uma série de obstáculos e revelações imprevisíveis até chegar ao clímax arrebatador: a decisão de permitir ou não que seu corpo seja controlado por outra pessoa para salvar a mulher que ainda ama.


 


"Porque em terra de cegos, quem tem um olho é rei..."









Um enredo eletrizante!

Daniel Sachs e Nilla são casados e estão a espera do primeiro filho. Ele é repórter em uma editora; ela é fotógrafa e também presta serviços para a mesma editora. E, devido a gravidez, Daniel tenta convencê-la para que se mudem para fora da cidade, ou seja, um lugar mais tranquilo. Eis que na viagem para conhecer a possível (e nova) casa, sofrem um acidente. 
Naquele ponto o pesadelo ficava em câmera lenta, como se o tempo se alagasse, e o fim daquela dor não pudesse mais ser avistado. Daniel reparou que Nilla respirava fundo, como nas aulas de ioga, tentando tomar a tranquilidade. Mas havia algo errado. Escutou seu nome surgir num sussurro, ao mesmo tempo em que os dedos dela tocaram o seu ombro. A cabeça tombou, como se desmaiasse. E ele percebeu a poça de sangue crescendo no chão do carro. (Livro: Ponto Cego, Páginas 15 e 16)
A tragédia os separa. Tempos depois, a pedido do editor-chefe e amigo do casal, Marvin, Nilla segue destino à Veneza, para fazer fotos de um grande espetáculo de ilusionismo, do famoso ilusionista Lorenzo Oro, um homem cego e misterioso. Vede que Daniel  recebe um envelope branco e internacional, com um pequeno volume, porém sem selo e remetente. Ao chegar no serviço, ele desobstrui o invólucro e encontra um esqueiro Zippo, onde há duas imagens que o faz concluir que tal artefato fora enviado por sua ex mulher. 
Mudou a seleção para filtrar somente imagens. Com a outra mão, abria e fechava o esqueiro repetidas vezes. O clique mostrava-se deliciosamente vicioso. Então a tela passou a mostrar pequenos thumbails, deixando a pesquisa um pouco mais simples. 
Após avançar algumas páginas, ele finalmente percebeu.
O mesmo leão alado.
Só podia ter vindo de um lugar. (Livro: Ponto Cego, Pág.26)

O acessório é um suvenir comercializado em Veneza, e dentro dele, Daniel encontra um minúsculo cartão de memória, onde há uma gravação de Nilla. Ele segue para Veneza, pois não consegue contato com a ex mulher, e hospeda-se no mesmo quarto em que ela estava, deparando-se com suas duas malas prontamente arrumadas. Além de toda anormalidade, descobre que há outra garota desaparecida. Desta forma, contando com a ajuda de Paola (dona da hospedaria que hospedou-se), além do investigador Giuseppe Pacino, inicia-se uma investigação: eles descobrem que os desaparecimentos estão interligados com a comercialização de filmes Snuff, uma película encomendada como entretenimento, onde há de se ter uma morte em frente às câmeras.
Mas o mascarado não se contentou com o que havia feito. Tateando entre o queixo e a base do pescoço, concluiu o ato com um corte frio, atravessando um bisturi de orelha a orelha.
O fim.
Finalmente Daniel descobriu do que se trava o vídeo...
Um filme Snuff. (Livro: Ponto Cego, Pág.170) 

Agora cesso os meus comentários para não soltar mais spoilers.

Lendo a sinopse, assistindo o book trailer, e ficando de frente com o que eu disse até agora, você  leitor  pode pensar que já sacou tudo da trama, porém se engana quem pensar assim. A história tem muito mais a mostrar (e revelar), algo que o autor soube conduzir de forma esplêndida. Quando eu li o livro pela primeira vez, fiquei de queixo caído com a estruturação de tudo: um enredo excelentemente construído, com uma trama instigante do início ao fim, além de personagens cativantes e que aparecem na dosagem certa. E poder se enveredar em um enredo nacional como esse é de encher os olhos e morrer de orgulho. Para os amantes de um fantástico suspense policial, essa trama é um prato cheio.

Apesar de a história ser apresentada como "Romance Policial", pouco se vê de romance. Na verdade, trata-se de um suspense investigativo. Com uma narrativa capciosa, Ponto Cego torna-se aquele enredo que lemos e, ao mesmo tempo, queremos ver nas telonas. Os personagens levam características singulares, e o final da trama me deixou tresloucada. Se eu gostei?! NÃO, EU NÃO GOSTEI... EU AMEI!  E digo mais: "Eu leio até mesmo a lista de compras do Felipe". o/ hahaha

O livro é narrado em terceira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está excelente, com fontes e espaçamentos em bom tamanho, adornada em papel Pólen Soft (o amarelinho mais claro); a capa, apesar de instigante e de condizer com a trama, não é do meu agrado. Por fim, para você que curte um MARAVILHOSO suspense investigativo, eis essa MAGNÍFICA pedida. o/


Livro: Ponto Cego
Autor: Felipe Colbert
Gênero: Romance Policial
Editora: Novo Século
Ano: 2012
Páginas: 350

14 de mai. de 2017

♥ 14/05/17 — Dias das Mães ♥

Eu não sei quanto a vocês, mas a minha amada mãezinha  Dalva  me ensinou tantas coisas que guardarei eternamente do lado esquerdo do peito. Segue abaixo algumas delas:


(clique em cima da imagem para maior resolução)
 

 

 

 

 


Brincadeiras a parte, parabenizo todas as mãezinhas: as que estão na Terra e as
que estão no Céu. E, principalmente, a minha mãezinha da Terra, que até
hoje me doa amor e me ensina a ser uma pessoa melhor.

♥♥♥ Parabéns, minha mãe! ♥♥♥
♥♥♥ Parabéns, mamães! ♥♥♥