21 de abr. de 2020

[Falando em]: Asylum — de Madeleine Roux

Pois bem, sou daquelas que se interessa por um livro ao ver sua capa. E foi exatamente o que aconteceu aqui, com essa capa instigante e que me fez tremer na base. A propósito, eu baixei o e-book gratuitamente. Agora convido a todos para conferir a sinopse e o que eu achei de "Asylum", obra da autora Madeleine Roux, uma publicação da V&R  Plataforma 21


Sinopse: "A loucura é algo relativo. Depende muito do lado da grade em que a pessoa está." Ao entrar pela primeira vez na New Hampshire College, Dan Crawford não tem ideia de que viverá neste lugar as cinco semanas mais intensas de sua vida. Como os alojamento estavam em reforma, os alunos estão instalados na ala desativada de um sanatório. Quando Dan e seus amigos, Abby e Jordan, começam a explorar os corredores e o sótão, descobrem que aquele edifício não era um instituto para doentes mentais comuns, pois por ali passaram psicopatas, homicidas; gente extremamente perigosa. No entanto, a presença dos três ali não é obra de um mero acaso, pois o asilo é a chave para um passado terrível e segredos que se recusam a ficar enterrados. Com fotos e cartas ilustrativas, Asylum é um suspense arrepiante e diferente de tudo o que você já leu. Uma história de terror na fronteira entre a genialidade e a loucura.


"Porque há de estar entre a genialidade e a loucura..." 

Um bom entretenimento!

Daniel Crawford (mais conhecido como Dan) tem dezesseis anos, é filho adotivo de Paul e Sandy, e acabara de chegar no New Hampshire College, a fim de fazer um curso preparatório de verão. Mas como o colégio está em reforma, os alunos são direcionados para Brookline, um antigo manicômio desativado. 
Por outro lado, sentia como se estivesse abrindo uma caixa de Pandora — as possibilidades proporcionadas por uma incursão ao velho hospital pareciam atraentes demais para ser deixadas de lado. Além disso, no fundo Dan estava louco para saber se existiam mais fotos como aquela que encontrara em seu quarto. (Livro: Asylum, Capítulo 3)
(clique na imagem para maior resolução)

Felix (seu amigo de quarto), o instiga para fazer uma incursão em uma das alas do velho recinto, o que Dan aceita de imediato. E junto de seus novos amigos, Abby e Jordan, eles se arriscam a descobrir obscuridades daquele antigo manicômio. 

“A loucura é algo relativo. Depende muito do lado da grade em que a pessoa está.” 
Dan se virou para o lado e olhou para o relógio. Caso sua luta fosse mesmo contra sua loucura, ele sentia que estava perdendo. Ou talvez já estivesse definitivamente derrotado. (Livro: Asylum, Capítulo 29)

Entre incursões e pesquisas, Dan, Abby e Jordan se deparam com um assassinato no local, além de outros contratempos que os instigam e, também, os amedrontam. Dan acaba sendo um dos suspeitos, ele se vê perdido em subterfúgios da sua própria mente, afinal, ele perece de um distúrbio dissociativo moderado, o que o faz ficar desorientado em devaneios, deixando-o à mercê do irreal/real.
Mas ele precisava tentar. Precisava saber se estava louco, possuído ou se era vítima de um intricado esquema de incriminação, cuja única razão de ser era sua possível relação de parentesco com o diretor Crawford. (Livro: Asylum, Capítulo 32)
Agora cesso os meus comentários para não soltar mais spoilers.

Como eu disse no início, assim que vi a capa deste livro me interessei: pensei que fosse me encontrar em páginas para lá de sinistras, adornada em terror, e o que encontrei foi totalmente ao contrário, ou seja, um enredo teen, com um plot previsível. 

ASYLUM é um bom entretenimento, com personagens na medida certa e mistérios a serem descobertos. Eu, particularmente, esperava outro tipo de enredo, pois pela capa, nome e sinopse, imaginava que fosse me encontrar em páginas assombradas, com um "quê" de terror reverberando o conteúdo. Mas a verdade é que a trama é — digamos assim — bem juvenil, com adolescentes que se parecem com investigadores. Apesar de tudo, a autora tem uma escrita excelente e sabe construir uma boa trama, o que pontualiza de forma positiva para quem está a procura de um bom entretenimento. Eu esperava mais do final, confesso que fiquei um tanto decepcionada e sem vontade de ler a continuação. Por fim, era pra ser "o livro", mas tornou-se "a historinha". Lembrando que essa é a minha opinião, e o que não foi tão bom para mim, pode ser bom para você. 

A trama é narrada em terceira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está perfeita (em formato digital), levando consigo algumas imagens, o que só tem a agregar a leitura; e a capa, a meu ver, é assustadora.  


Livro: Asylum (Livro1)
Autora: Madeleine Roux
Gênero: Suspense
Editora: V&R  Plataforma 21
Ano: 2014
Páginas: 336

17 de abr. de 2020

"Kafka, a menina e sua boneca"

Aos 40 anos, Franz Kafka (1883-1924) que nunca se casou e não tinha filhos, passeava pelo parque de Berlim quando conheceu uma jovem que chorava porque tinha perdido sua boneca favorita. Ela e Kafka procuraram a boneca sem sucesso. Kafka disse-lhe para se encontrar lá no dia seguinte e eles voltariam atrás dela. 

No dia seguinte, quando ainda não encontraram a boneca, Kafka deu à garota uma carta "escrita" pela boneca que dizia: 

"Por favor, não chores. Fiz uma viagem para ver o mundo. Vou te escrever sobre as minhas aventuras." 

Então começou uma história que continuou até o fim da vida de Kafka. 

Durante os encontros, Kafka leu as cartas da boneca cuidadosamente escritas com aventuras e conversas que a garota achava adoráveis. Finalmente, Kafka trouxe-lhe a boneca (comprou uma) que tinha voltado a Berlim. 

"Não se parece nada com a minha boneca", disse a garota. 

Kafka entregou-lhe outra carta em que a boneca escrevia: 

"Minhas viagens, mudaram-me." 

A garota abraçou a nova boneca e trouxe-a toda feliz para casa. Um ano depois, Kafka morreu. 

Muitos anos depois, a garota adulta encontrou uma cartinha dentro da boneca. Na pequena carta assinada por Kafka, dizia: 

"Tudo o que você ama provavelmente será perdido, mas no final o amor voltará de outra forma." 

[Texto via]: Facebook

Análise de Como Eu Quero, do Kid Abelha, uma falsa canção de amor

Eita! E olha que eu sempre pensei ser uma canção de amor... Escrevi até um conto sobre ela na minha antologia de contos inspirados em canções: "Contando a Canção" (para adquirir o e-book, clique AQUI). Agora confira essa análise:



Uh! Eu quero você como eu quero! Ah, Kid Abelha, quantas festas não foram embaladas por essa música, hein? Quem nunca cantou esses versos no karaokê que atire a primeira pedra! 😂 

Formada em 1982, a banda era conhecida até 1986 como Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens, liderados por Leoni e Paula Toller.

Eles se conheceram na PUC-Rio, começaram a namorar, e logo Paula passou a frequentar os ensaios da banda de Leoni. Apesar da timidez, aos poucos ela começou a cantar.

O primeiro disco, Seu Espião, veio em 1984 e, para surpresa de todos, foi Como Eu Quero, uma das canções do lado B do disco, que impulsionou o Kid Abelha para a fama estrondosa. Muita gente canta e cantou por décadas achando que era uma linda canção de amor, mas não é bem assim.

A canção é cheia de ambiguidades e acaba causando dúvidas mesmo. Vem descobrir tudo isso!

A história por trás da música Como Eu Quero 

Como Eu Quero foi escrita por Paula Toller e por Leoni e lançada em 1984 sem grandes pretensões. Contudo, a canção estourou em todo o Brasil e projetou o Kid Abelha para todas as paradas nacionais.

O que muitos não sabem é que a letra foi baseada em uma história real, inspirada na namorada de um dos ex-integrantes do Kid Abelha, Carlos Beni Borja, na época baterista da banda.

O próprio Beni comentou em uma entrevista que a música era uma forma de expressar a preocupação dos amigos Paula e Leoni, que notaram que Beni estava sendo manipulado pela namorada. Ele afirma, inclusive, que ela fez pressão para que ele saísse da banda.

E daí podemos compreender o real significado da canção Como Eu Quero, que conta, na realidade, sobre uma relação um tanto manipuladora, já que a mulher idealiza uma mudança na personalidade e no jeito de ser do namorado.

Muitos caíram na pegadinha de achar que a letra era uma linda composição sobre o amor, mas a verdade é que a personagem deseja que o namorado se torne uma pessoa séria e abandone a vida que está levando.

Vem entender melhor todos esse detalhes!

Análise da música Como Eu Quero, do Kid Abelha 

Vem ouvir a canção enquanto acompanha a análise verso a verso de Como Eu Quero!




Diz pra eu ficar muda 
Faz cara de mistério 
Tira essa bermuda 
Que eu quero você sério 

Na primeira parte da canção, observamos a fala de uma mulher se posicionando a respeito de como o seu companheiro age. No verso diz pra eu ficar muda, faz cara de mistério, podemos pensar que a canção irá falar sobre um personagem masculino abusivo e que não dá voz à sua companheira, mas é exatamente o contrário disso.

10 de abr. de 2020

[Falando em]: Hunter, Acerto de Contas — de Andy Collins

Eu baixei esse e-book gratuitamente. A propósito, o que me chamou atenção foi a capa e a sinopse instigante. Trata-se de um dark romance, propício para quem tem estômago forte. Agora confira a sinopse e o que eu achei de "Hunter, Acerto de Contas", obra da autora brasileira Patricia Gurjão (pseudônimo Andy Collins), uma publicação da The Gift Box


Sinopse: "RESGATE"... Foi a primeira palavra que ouvi quando os tiros cessaram. "ELE ESTÁ FERIDO, TIRE-O DAQUI!". Foi o que ouvi quando fui levado para cima. "ARRANQUE ISSO DELE". Foi a última coisa que ouvi antes de me render a escuridão. Uma década depois e essas palavras ainda permeiam meus pensamentos. Antes, elas me causavam medo, mas aprendi a lidar com ele. Transformei o medo em ódio, em uma motivação. O combustível que precisava e a justificativa perfeita para a escuridão dentro de mim. Hoje eu tenho um plano, e não vou desviar, nem que isso signifique silenciar a única voz capaz de acalmar os demônios na minha cabeça danificada. Eles roubaram a minha vida, e não a quero de volta. Meu único desejo é acabar com a deles. 


"Porque deve-se temer o ódio de um homem..." 

Uma trama de perder o fôlego!

Ao comemorar suas bodas de papel, ou seja, um ano de casamento com Dominic Savage  Dom  (um agente do FBI), Faith, de vinte e cinco anos (formada em Ciências Sociais), é sequestrada pelo próprio marido. 
São as últimas palavras que ouço antes de um lenço branco cobrir a minha boca e nariz. Meus olhos se arregalam, assustados, mas logo fecham quando perco a consciência. (Livro: Hunter, Acerto de Contas - Prólogo)
(clique na imagem para maior resolução)

Faith é enviada para SIRIS, uma organização não-governamental que controla terroristas ao redor do mundo. O que ela não sabia é que seria treinada por Hunter Hayes, um homem cheio de pesadelos do passado, além de impiedoso — e também do seu agora ex marido, Dom, para uma nova vida. 
— Que não sou o cara que vai te dizer aquilo que você quer ouvir. Eu sou aquele que vai causar dor, Faith. Já deveria saber disso. Se já acabou, faça um favor a si mesma e vá descansar porque amanhã vai doer. (Livro: Hunter, Acerto de Contas - Cap.12)
Ela passa por poucas e más, especialmente ao lado de Hunter, que segue com as piores torturas, para torná-la mais forte e assim como ele, impiedosa. Mas é nessa miríade de sentimentos adversos que Faith e Hunter se apaixonam, despertando o ciúme de seu ex marido, Dom.  
Hayes me ampara, levando-me de volta para a cama. Ele não diz nada enquanto choro, mas seus movimentos dizem tudo que preciso saber. Estou no inferno, e sendo protegida pelo próprio demônio. (Livro: Hunter, Acerto de Contas - Cap.17)
Agora cesso os comentários para não soltar mais spoilers.

Esse é o meu primeiro contato com um texto da autora  e diga-se de passagem  foi uma experiência surreal... Eu me vi entre o amor e ódio com essa trama.  

HUNTER, ACERTO DE CONTAS é um dark romance para quem tem estômago forte, com muitas cenas de violência, abusos e tantos outros itens que refere-se ao gênero. Mesmo com toda essa carga pesada, ainda assim me senti atraída pelo contexto, bem delineado e com cenas de perder o fôlego. Eu devo ser do contra, pois sempre me apaixono pelo vilão, nesse caso estou falando de Hunter, que faz e fala absurdos na trama, deixando Faith ainda mais tresloucada, e, em verdade, tem os seus motivos para ser como é. Os personagens são cativantes, cada qual com sua singularidade. O que me incomodou e me fez avaliá-lo com quatro estrelas no Skoob foi o fato de a trama ser muito lépida, faltando um pouco mais de profundidade, além de algumas palavras que não gosto em um texto... Mas entendi que para esse enredo fez todo sentido. O desfecho foi eletrizante e graças ao bom senso da autora, fiquei feliz por saber que Hunter não fora capaz de cometer uma atrocidade com um dos personagens, que não merecia tal barbárie. Eu fiquei com um gostinho de quero mais, como disse faltou profundidade, acho que se a autora tivesse trabalhado melhor isso, o livro seria perfeito. De qualquer forma, eu gostei bastante... E afirmo que: "Leio até mesmo a lista de compras da autora!". o/ Por fim, para quem curte uma leitura rápida (eu concluí ela em algumas horas), e com um enredo forte, eis essa excelente pedida. o/

A trama é narrada em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão, alternando entre personagens (adoro a narrativa dessa forma, pois me sinto mais íntima dos personagens e do contexto); a diagramação está no padrão digital; e a capa é de perder o fôlego, condizendo com a trama, estampando ninguém menos que Hunter.


Livro: Hunter, Acerto de Contas
Autora: Andy Collins
Gênero: Dark Romance
Editora: The Gift Box
Ano: 2018
Páginas: 126 

9 de abr. de 2020

[Falando em]: O Rosto Que Precede o Sonho — de Maurício Gomyde

Já fazia um bom tempo que eu tinha vontade de ler algo do escritor, afinal, em 2012 o conheci pessoalmente em um evento literário aqui em São Paulo (junto com outros autores), e desde então anseio em me enveredar em um de seus textos. Eis que me deparo com essa riqueza para download gratuito (em formato digital), e sem pestanejar o baixei. o/ Agora confira a sinopse, book trailer e o que eu achei de "O Rosto Que Precede o Sonho", obra do autor Maurício Gomyde, uma publicação da editora Porto 71


Sinopse: Os muitos sinais que Tomas Ventura não percebeu, no dia do acidente, poderiam ter evitado que seus pais entrassem naquele avião e a tragédia se completasse. Tempos depois, algo inesperado mudou o rumo das coisas, e ele, então, passou a esperar o dia em que os sinais voltariam... Sua vida era quase perfeita, cercado por tudo que sempre quis: um violão, um telescópio, muitos discos bons, amigos, um emprego de sonhos e uma casa que flutuava. Mas no dia em que recebeu a proposta de trabalho que sempre sonhou, ele decidiu dizer “não”, porque nada mais fazia sentido. Até que, numa tarde qualquer, no lugar menos provável do mundo, a voz e o jeito daquela menina mostraram-lhe que ainda havia motivos para seguir em frente.




"Porque há de se encontrar o verdadeiro amor..." 

Um enredo clichê e perfeito! 💘💘💘

Tomas Ventura (conhecido como cabeção), tivera um pressentimento no dia que perdera os pais em um acidente aéreo. Ele é formado em música, compõe trilhas para o mercado publicitário e mora em um veleiro. Em mais uma noite qualquer, ao lado do amigo Benjamin, dentro do sebo que seu parceiro é dono, tomando umas cervejas e se lamentando por ser traído e dispensado por sua namorada, ele conhece uma nova garota, a qual ele apelida como "a garota da voz de veludo". 
Por entre estantes tomadas por histórias cantadas pelos heróis de sua vida, Tomas ergueu os olhos. E, mirando aquele anjo que cruzava o meio da loja, o chão se tornou um areal movediço e transformou suas pernas em duas tiras moles, incapazes de mantê-lo de pé. (Livro: O Rosto Que Precede o Sonho, Capítulo 2) 
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Tomas descobre que seu nome é Aurora, fotógrafa, formada em engenharia ambiental e mora no Canadá. Porém, por um mês, ela ficará em Brasília, para concluir um trabalho. E em meio a algumas certezas, começa a surgir um novo sentimento... Um sentimento vigente que os aproxima ainda mais.
— É um sonho eterno e você é o rosto que o precede, o que está no meio e aquele que vai estar até o fim dele, aconteça o que vier a acontecer. Você me faz melhor, me faz sentir vontade de levantar cedo e encarar o dia de um jeito que nunca senti. (Livro: O Rosto Que Precede o Sonho, Capítulo 20) 
O que eles não contavam é que em um mês viveriam um verdadeiro e grande amor. No entanto, ambos se separam  e quando (novamente) Tomas tem um presságio, desta vez com Aurora, ele tenta fazer o que acha correto.
Os sinais: água, mariposa, Aurora, borboletas, o livro, as canções, os discos que ela tinha comprado, a capa do disco do Santana. Cada um deles, agora claríssimos, indicava que era sua tarefa protegê-la. Não erraria pela segunda vez, como fizera com os pais. Precisava correr até o barco da festa. (Livro: O Rosto Que Precede o Sonho, Capítulo 31) 
Agora cesso os comentários para não soltar mais spoilers.

Esse é o terceiro livro do autor, e meu primeiro contato com um de seus textos... E desde já adianto: "Tornei-me fã do Maurício e leio até mesmo a sua lista de compras..." o/

O ROSTO QUE PRECE O SONHO é uma trama acolhedora, daquelas que te hipnotiza, colocando-o dentro da história, sentindo o que os personagens sentem. A história, apesar de clichê, é muito bonita e leva consigo lindas mensagens. Com mais diálogos do que narrativa e um enredo (às vezes) um pouco mais lépido, ainda assim o autor conseguiu dar vida a uma belíssima e enternecedora história, com personagens que grudam na pele, e uma narrativa magnetizante. Eu me apaixonei pelo casal Tomas e Aurora, tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais, cada qual com sua singularidade. Os personagens secundários, em especial Benjamin, me ganhou logo de cara (confesso que queria saber mais sobre ele). Os capítulos finais têm uma grande e dilacerante reviravolta, algo que quebrou o meu coração, mas que tornou o desfecho ainda mais perfeito. Se essa era a intenção do autor, ele está de parabéns. Se eu gostei?! NÃO, EU NÃO GOSTEI... EU AMEI!!! 💘💘💘 E agora, mais do que nunca, quero ler as outras obras do autor. Por fim, para quem curte uma história leve e curta, com uma belíssima mensagem, essa é uma excelente pedida. o/

A trama é narrada em terceira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está boa, no padrão digital; e a capa, particularmente (essa nova edição), eu não gostei... Acho muito mais bonita a da edição anterior, a mesma que aparece no final do book trailer.


Livro: O ROSTO QUE PRECEDE O SONHO
Autor: Maurício Gomyde
Gênero: Drama/Romance
Editora: Porto 71
Páginas: 192
Ano:2020