Sou cosmopolita, de parágrafos concisos. Apenas sensíveis captam a minha alma estranha, porque não tenho "explicantes atitudes" e nem esforços muito óbvios.
Sou a interrogativa de uma moralidade social que me pondera.
Sou a intransigência daqueles que tentam me revelar.
E quando me visto de tango e de minhas vaidades cabíveis, intrigo ainda mais!
Porque sei dançar um rock ao som de qualquer orquestra sinfônica.
Convém adaptar-se em minhas linhas estreitas somente aqueles que perpetuam em meus paralelos confusos, talvez nem tanto, porque minha trilogia não é abstinente num ego cheio de ramificações.
Minha banda toca sem maestro e segue com ritmos de conceitos libertos e, só serei relevante àquele que me tornar explicitamente penetrante.
Porque sou de interrogações exclamadas, (ponto em seguida!). Equilibra-se sobre a minha poesia tremida, aquele que me toca antes de ouvir meus sons esquisitos, antes de saber que não sou desvendável.
[Texto via]: Papo de Loba
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