Eis a resenha de uma noveleta que me ganhou por sua linda capa. A propósito, já faz algum tempo que baixei esse e-book gratuitamente, porém só agora que me embrenhei nessa leitura. Agora convido a todos para conferir a sinopse e o que eu achei sobre "A Casa de Vidro #Noveleta 1", que faz parte de uma série chamada "Estações", obra da autora Anna Fagundes Martino, uma publicação da editora Dame Blanche.
Sinopse: Flores não crescem do nada — ou crescem? Para Eleanor, era o mistério que não conseguia responder: qual era o truque daquele jardineiro contratado para cuidar da estufa em sua casa e que transformara o lugar em uma floresta imaginária. Sebastian, o tal estranho, parece um homem como qualquer outro — exceto pelas perguntas desconcertantes que faz, ou pelo fato de que as plantas obedecem seus comandos de maneira muito intrigante...
Porque não há de encoberto o que não venha a ser descoberto..."
Uma trama instigante! 🌷🌷🌷
1.868
Aurelius é um rico viúvo que construíra para sua filha de dezessete anos, Eleonor, um castelo de vidro.
Intercalado entre passado e presente, somos conduzidos a um mundo mágico... Um amor que quebrará barreiras.
A CASA DE VIDRO é uma noveleta, e por tratar-se de um texto curto, para muitos pode parecer algo raso e, talvez, sem sentido. Porém, a meu ver, é uma história enternecedora, onde um jardineiro deslocado e de hábitos estranhos leva, com as palavras, o saber. Essa é uma trama que exige um pouco mais de atenção, onde o mágico e o real se cruzam, mostrando mundos diferentes. Sebastian, sem sombra de dúvidas, é a cereja do bolo, sendo este um humano não tão humano, com seus encantamentos e maneira de pensar que o torna ainda mais peculiar mas, que, ainda assim, leva consigo sabedoria e amor. Não há muito o que dizer, pois é um enredo breve e sem muitos desfechos (algo que, creio eu, seja melhor trabalhado em sua sequência, Um Berço de Heras). Eu, particularmente, gostei bastante, e mesmo sentindo-me órfã e perdida com o final, anseio em ler a continuação.
A trama é narrada em terceira pessoa, com narrativa e diálogos um pouco rebuscados (mas de fácil compreensão); a diagramação está excelente, no padrão digital; e a capa, como disse no início da postagem, é um belíssimo cartão de visitas, estampando Eleonor entre sua redoma mágica.
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Aurelius é um rico viúvo que construíra para sua filha de dezessete anos, Eleonor, um castelo de vidro.
A menina um dia tinha dito que queria um castelo só para si, como os das princesas: o dono da casa lhe deu aquela construção de vidro. (Livro: A Casa de Vidro, de Anna Fagundes Martino)
Eleonor, agora, tem a sua espetacular estufa de vidro, além de um novo e intrigante jardineiro, chamado Sebastian, que passa a cuidar com esmero de sua redoma mágica.
— Regras demais. Esse mundo de vocês tem regras demais. Como vocês dão conta de lembrar de tudo? (Livro: A Casa de Vidro, de Anna Fagundes Martino)Os dias passam e mesmo com o seu jeito misterioso e estranho de ser, Sebastian ganha admiração de Eleonor, sempre dizendo coisas que a confunde e, claro, fazendo da sua casa de vidro a mais bela.
Quase um ano ali e tudo ainda lhe fascinava; e ela invejava aquele entusiasmo, aquele olhar brilhante, aquela energia que explodia em seu corpo oco e se convertia em cores fascinantes e em paisagens alucinantes. (Livro: A Casa de Vidro, de Anna Fagundes Martino)Agora cesso os comentários para não soltar mais spoilers.
Intercalado entre passado e presente, somos conduzidos a um mundo mágico... Um amor que quebrará barreiras.
A CASA DE VIDRO é uma noveleta, e por tratar-se de um texto curto, para muitos pode parecer algo raso e, talvez, sem sentido. Porém, a meu ver, é uma história enternecedora, onde um jardineiro deslocado e de hábitos estranhos leva, com as palavras, o saber. Essa é uma trama que exige um pouco mais de atenção, onde o mágico e o real se cruzam, mostrando mundos diferentes. Sebastian, sem sombra de dúvidas, é a cereja do bolo, sendo este um humano não tão humano, com seus encantamentos e maneira de pensar que o torna ainda mais peculiar mas, que, ainda assim, leva consigo sabedoria e amor. Não há muito o que dizer, pois é um enredo breve e sem muitos desfechos (algo que, creio eu, seja melhor trabalhado em sua sequência, Um Berço de Heras). Eu, particularmente, gostei bastante, e mesmo sentindo-me órfã e perdida com o final, anseio em ler a continuação.
A trama é narrada em terceira pessoa, com narrativa e diálogos um pouco rebuscados (mas de fácil compreensão); a diagramação está excelente, no padrão digital; e a capa, como disse no início da postagem, é um belíssimo cartão de visitas, estampando Eleonor entre sua redoma mágica.
Noveleta: A Casa de Vidro (#Livro 1)
Autora: Anna Fagundes Martino
Gênero: Drama/Romance/Fantasia
Editora: Dame Blanche
Ano: 2016
Páginas: 81
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