28 de abr. de 2017

↓↓↓ Sobre o atual cenário editorial ↓↓↓

Eu encontrei esse texto na linha do tempo de uma colega/escritora, e sem pestanejar resolvi postá-lo aqui. A propósito, concordo com ela em gênero e grau. Vem junto conferir. o/

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"A maioria das editoras brasileiras quebram antes de completar 1 ano." 

O problema de todo o negócio é o imediatismo. Ninguém recupera o retorno de um investimento de um dia para o outro. Isso leva tempo e, para isso, estratégias se fazem necessárias. 

O que acontece na maioria dos negócios brasileiros é "seguir o mercado" , proporcionando o melhor custo benefício. Ou seja: Eu tenho novidades, pelo menor preço. 

Empresário, você já se perguntou o porquê tantas empresas são consideradas sólidas e outras não? É porque têm mais capital, provavelmente esta é a sua resposta. ERRADO! 


EMPRESAS, CONSIDERADAS SÓLIDAS, 
só se mantém nessa condição por limitados motivos: 


A) Descobriram a fórmula de um produto de sucesso e possuem o monopólio deste. Ex: Coca-cola; 
B) Prezam pela qualidade acima de tudo, mesmo que esta lhe traga um lucro reduzido. 
C) É claro que possuir capital ajuda, mas se este não trouxer retorno ao investidor, do que adianta? 

A maioria das "editoras" brasileiras estão na classificação de "lucros imediatos". Seus contratos​ são fechados baseados nas redes sociais do escritor, não na obra em si. Talvez nunca tenham nem lido algo do novo contratado, mas sabem que ele possui + de 1 milhão de inscritos em suas página de Facebook. 

Editores, há muita coisa ruim nas livrarias e verdadeiras preciosidades nas mídias digitais. O leitor assíduo sabe garimpar, viu? Então, empresário editor, continue a reclamar que não vende. 


Bons livros NUNCA deixarão de VENDER!

Texto de: Janaina Melo

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