3 de jan. de 2018

Evoemos — de Gael Enrick Oliver


E aí poeta, vai aceitar a morte assim? 
Em silêncio, sem um texto expressivo? 
Sem o som do clarim? 
Levante-se, Cate seus pedaços e desça pra arena, 
Ainda há muito exército a ser derrotado, 

Suas glórias e decepções do ontem já se fizeram poente, 
As que virão, é futuro 
O agora só depende de você 
Viva o hoje, viva o agora... 
Sempre em frente. 

Morra lutando com a espada desembainhada, 
Não se acovarde, 
Respire fundo e vá. 
Seja qual for o resultado, 
Esteja guerreando. 

Morro no campo de batalha, 
Mas não escondo minha honra embaixo do tapete. 

Se precisar de uma mão? 
Tenho duas para somar, uma espada e um escudo, 
Mas se for correr? 
Não me espere, não olhe pra trás. 
Saiba que eu lutarei por dois, três, mas não fujo. 

Então... 
Não fuja!

[Poema]: Evoemos
[Por]: Gael Enrick Oliver

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