Houve um velho cão de caça que tinha trabalhado muito durante longos anos; estava velho, cansado e doente. Mas seu dono insistia em levá-lo para caçar.
Aconteceu que durante uma exaustiva caçada pelas montanhas, o velho cão conseguiu apanhar um grande veado; agarrou-o por uma das patas, mas seus dentes já velhos e estragados não conseguiram segurar o ágil animal.
Desesperado, o dono ficou furioso e começou a bater com chicote no pobre cão. O fiel animal disse-lhe tristemente:
— Senhor, tenha piedade! Não bata no seu antigo servo; eu, de boa vontade, continuaria a servir-lhe como antes, mas estou velho e faltam-me forças. Se hoje não sou de grande utilidade, lembre-se dos bons tempos em que lhe prestei todos os serviços solicitados.
[MORAL DA HISTÓRIA]:
Hoje muitas pessoas desprezam os velhos pela sua fraqueza e falta de energia. Não é justo que se esqueçam dos bons tempos que dedicaram ao trabalho em benefício da família e da sociedade. Tenho muita esperança nas crianças. Percebo que está havendo muito mais amor aos animais e isto é motivo para festejarmos. Nunca se esqueça que você também envelhece com seu cão; Nunca o abandone. É na velhice que ele precisa de retribuição.
[Por]: Nicéas Romeo Zanchett
[Via]: As Fábulas de Esopo
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