Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos, o mar seria um jardim e os barcos seus caminhos.
Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas, conversaria com a lua sobre as crianças-estrelas, falaria de receitas, pastéis de vento, quindins. Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins!
Se a terra fosse mãe, seria mãe das sementes, pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.
Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria. Toda mãe é um pouco fada... Nossa mãe fada seria.
Se uma bruxa fosse mãe, seria mamãe gozada: Seria a mãe das vassouras, da Família Vassourada!
Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida, faria chá e remédio para as doenças da vida.
Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras, sentariam comportadas, teriam “boas maneiras”.
Cada mãe é diferente: Mãe verdadeira, ou postiça, mãe-vovó ou mãe-titia. Maria, Filó, Francisca, Gertrudes, Malvina, Alice.
Toda mãe é como eu disse!
Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta, arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora, ri, esquece, lembra e chora, traz remédio e sobremesa.
Tem até pai que é “tipo-mãe”...
Esse, então, é uma beleza!!!
FELIZ DIA DAS MÃES!!! [em 13/05/2018]
[Texto de]: Sylvia Orthof
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