25 de set. de 2018

"Cosmopolita"

Sou cosmopolita, de parágrafos concisos. Apenas sensíveis captam a minha alma estranha, porque não tenho "explicantes atitudes" e nem esforços muito óbvios. 

Sou a interrogativa de uma moralidade social que me pondera. 

Sou a intransigência daqueles que tentam me revelar. 

E quando me visto de tango e de minhas vaidades cabíveis, intrigo ainda mais! Porque sei dançar um rock ao som de qualquer orquestra sinfônica. 

Convém adaptar-se em minhas linhas estreitas somente aqueles que perpetuam em meus paralelos confusos, talvez nem tanto, porque minha trilogia não é abstinente num ego cheio de ramificações. 

Minha banda toca sem maestro e segue com ritmos de conceitos libertos e, só serei relevante àquele que me tornar explicitamente penetrante. 

Porque sou de interrogações exclamadas, (ponto em seguida!). Equilibra-se sobre a minha poesia tremida, aquele que me toca antes de ouvir meus sons esquisitos, antes de saber que não sou desvendável. 


[Texto via]: Papo de Loba

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