29 de set. de 2015

[Livro]: Dezesseis - A Estrada da Morte

Desculpe a qualidade do vídeo, pois 'não está aquelas coisas'. No entanto, garanto que o livro está lindo em todos os sentidos: enredo, revisão, diagramação e capa. Aliás, ele está a venda pelo email: simoniass@hotmail.com ou clicando AQUI.

P.S: Vídeo editado por Simone Pesci

[Falando em]: Rawena — de Angie Stanley

E novamente trago a resenha de um livro nacional, escrito por uma pessoa que muito admiro e que sou fã. \o Este é o quinto livro da Angie Stanley que leio, sendo que me apaixonei com sua escrita desde a primeira obra que me deleitei. Portanto, confira a sinopse, book trailer que eu tive o prazer em editar e a resenha de Rawena, uma publicação independente.

Sinopse/prefácio: Em Rawena, Angie Stanley constrói uma personagem feminina, forte, poderosa, que acaba por cair em sua própria teia de armações. Rodrigo, o grande babaca superficial, após humilhar e maltratar Rawena de inúmeras formas acabará pagando por seus pecados sendo infernizado em deleite por uma dama voluptuosa misteriosa, que só aparece nos seus sonhos ilícitos e explícitos, e que o fará pagar deliciosamente por ter sido um menino mau. O livro muito além do óbvio que olhos rasos podem enxergar; trata de temas importantes e super atuais como: a superficialidade da beleza e de muros de proteção daqueles que sofreram algum tipo de abuso seja físico ou emocional, e mais do que isso, fala da necessidade de amor. Seus personagens atravessam provações diversas em nome de um amor que inicialmente desconhecem, e que após descoberto é coberto de negação, mas que acabam por vivenciá-lo de uma forma tórrida e apaixonante. Logo o sexo deixa de ser só sexo, é quebrado o ciclo vicioso para nascer um ciclo mais forte, e o sexo nu e cru vira algo mais. Levando-nos a loucura juntamente com Rodrigo e sua Dama dos Sonhos e no background enigmático uma intrigante e fascinante Rawena.

P.S: Vídeo editado por Simone Pesci

Sedutor!
Enigmático! 
Divertido!

Trata-se de um enredo new-adult, e acreditem, existe o erotismo, sempre descrito de forma sutil e com palavras de encher os olhos. Porém, não é o tipo de enredo hot que estou habituada a ler, mesmo porque já conheço outras obras da autora, o que de fato me deixou muito curiosa para ler Rawena e ver como ela havia conduzido um conteúdo como este, ou seja, sensual. E já afirmo, eu me deparei com uma encantadora e engraçada história de amor, que nasce aos poucos, entre dois personagens que não podem ficar lado a lado. Então vamos lá... 

Rawena e Rodrigo trabalham na mesma empresa, ambos estão na disputa para o mesmo cargo. Ela, uma garota com trejeitos estranhos, no estilo gótica e super na dela. Ele,um homem lindo e sedutor, com uma lábia fora do comum, que leva a mulherada no papo e sempre inferniza a vida de Rawena, ou melhor, a vida de Rawengar, como ele costuma chamá-la.
 Achou mesmo que eu ia te dar caronam esquisita?  perguntou ele num tom ainda mais debochado do que o normal.  Eu nunca sairia da minha rota pra levar você no metrô! Se liga, baranga!
 Você é um monstro, Rodrigo, e vai pagar por isso.  disse ela num tom assustador e completamente vazio de sentimento.  Vai pagar por tudo o que fez, não só pra mim, mas pros outros também. (Livro: Rawena, Pág.17) 


SIM! Rodrigo é um egocentrico que leva em conta beleza (e isso vale para todos), o que faz com que ele despreze e tire um barato da cara de Rawena e de tantos outros que, aos seus olhos, não são atrativos. Ele trabalha ao lado da moçoila há três anos, fazendo brincadeiras de mal gosto, sendo que a última chegou até feri-la. É neste momento que Rawena joga uma maldição que o faz perder as estribeiras... Adepto de um bom sexo, ele passa a ter sonhos eróticos com uma dama da noite, ficando louco por ela e querendo-a cada vez mais.

... Ela é deliciosa, Adriano!  O melhor sexo  que eu tive na minha vida!  Foi tão intenso que essa manhã recebi uma notificação do meu sindico reclamando do barulho que eu fiz. — eles riram.  Essa mulher tá me enlouquecendo, Adriano!  disse desesperado. (Livro: Rawena - Pág.30)
O feitiço vira contra o feiticeiro!

Apesar de muito se chatear com as provocações de Rodrigo, ela  Rawena  começa a enxergá-lo com outros olhos. Contudo, não admite isso, nem mesmo para sua prima e amiga, Alícia, com quem tem grande e intimidade e conta tudo. Aliás, ambas as primas têm poderes sobrenaturais, algo que foi herdado de suas famílias, e por este motivo, Rawena consegue perturbar Rodrigo em seus sonhos, fazendo com que ele fique aos seus pés, rindo às escondidas de toda a situação. Porém, ela descobre o motivo por qual Rodrigo age de tal forma. Ele tem sua feridas do passado, que o deixou descabido de sentimentos. É nessa hora que Rawena cai em seu próprio truque, pois é Rodrigo quem consegue invadir sua mente, pertubando-a todas as noites e declarando-se apaixonado. Quando acordado, ele não consegue se lembrar quem é sua dama da noite que sempre o perturba; quando adormecido, ele e Rawena ficam frente a frente num embate verbal e erótico.
As mãos dele voltaram a passear livres pelo corpo dela, fazendo-a arquear, em busca de ar. Rodrigo encaixou-se entre as pernas dela, mas não a penetrou. Precisava senti-la ali consigo, plena, inteira, pela primeira vez em todos aqueles encontros. Não apenas um encontro cheio de sexo e orgasmos inesquecíveis. Daquela vez ele queria mais. (Livro: Rawena, Pág.78)
Além de Rawena e Rodrigo, temos também dois personagens secundários que gostei pacas e queria MUITÃO ler um enredo deles, sendo estes Alícia (prima e amiga de Rawena), e Adriano (parceiro de trabalho e amigo de Rodrigo). Agora cesso meus comentários para não soltar spoilers.

A história é narrada em terceira pessoa, dividida em duas partes, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; os capítulos são curtos, algo um tanto diferente, pois estou acostumada com os livros da Angie e eles, geralmente, são bem extensos, com capítulos longos, porém NUNCA insossos. Pelo contrário, pois os seus enredos me encantam, e Rawena não foge da regra, afinal de contas, ri absurdos e me encantei com o seu conteúdo, pois é apaixonante. do início ao fim; a diagramação é linda, sendo essa artística, com imagens de abrir o apetite; e sua capa é bem bonita, condizendo com a trama, estampando uma Rawena com sua máscara sedutora. Por fim, para quem gosta de uma trama envolvente, divertida, bem escrita e que arranca sorrisos, eis uma maravilhosa pedida! Eu sou suspeita pra falar, pois leio atá mesmo a lista de compras da Angie. \o


Livro: Rawena
Escritora: Angie Stanley
Publicação: Independente
Gênero: Ficção / Romance - New adult
Páginas: 240
Ano: 2015

27 de set. de 2015

[Texto]: Eu aprendi! (por Simone Pesci)

Eu aprendi!
Aprendi a dar minha cara a tapa por uma ou duas vezes, porém, na terceira, enxergo a bofetada com outros olhos, afinal de contas, já tive pessoas que por vezes entraram e saíram da minha vida de forma avassaladora, deixando-me a questionar o porquê de tudo aquilo; se eu fizera ou não algo errado ou até mesmo se pude magoar com as minhas verdades. Essas pessoas, tampouco fazem falta, pois descobri que aquilo era um carinho superficial, doado de forma errônea, e de certa forma, apenas para preencher um vazio que, provavelmente, não existia.

Eu aprendi!
Aprendi a ouvir mais e falar menos, afinal de contas, dei de cara com humanos que só me procuram quando precisam de algo. À vezes tenho vontade de dizer as verdades que foram ditas, desmascarando-os, principalmente aqueles que levantam a bandeira da paz, dizendo plantear o amor e também afirmando em ser um bom amigo. Na verdade, conheço muitos destes que anseiam apenas pelo serviço gratuíto do outrem, pois sequer conseguem caminhar com os próprios pés. Porém, o mais triste é que isso é tão nítido, e mesmo assim existe aquela insistência permanente em se vitimizar... Me enoja pessoas assim, que fazem de sua incapacidade de andar com os próprios pés uma vitimização, adornada por mentiras, difamando o outrem. É por este motivo que me calo... Não quero gastar saliva com quem não merece nem um pingo da minha atenção.

Eu aprendi!
Aprendi a encobrir as mentiras, afinal de contas, o mundo é adornado delas. O triste é se deparar com pessoas que preferem acompanhar a mentira, ovacionando-a e sendo tão mentiroso quão... Às vezes, até desvincilhando-se da própria mentira que construiu, o que me entristece, pois  o afastamento, desde que verdadeiro e adornado pela verdade, é retificante e revigorante. Mas quer saber... Há males que vem pro bem!


Por fim, eu aprendi!
Aprendi a levar porrada e me erguer!
Aprendi a me calar e escancarar o verbo sutilmente! (muitas vezes aqui no blog)
Aprendi a me retificar e me revigorar!

Apenas isso!

Texto por: Simone Pesci

25 de set. de 2015

[Homenagem ao livro]: Dezesseis - A Estrada da Morte

Palavras da Fernanda Braga...

A pessoa que vos fala quando terminou a leitura ficou com aquelas sensações "malucas" que somente quem lê sabe entender. Nosso coração fica apertado, as sensações são intensas e as vezes algumas palavras ficam martelando em nossa mente.

Peguei um pedaço de papel e comecei a tentar escrever a resenha. Quando percebi não era bem uma resenha, também não posso chamar de poema, então como não sei que nome dar a isso, vou dizer que é apenas mais uma forma que tentei expressar um pouco o que a história me transmitiu! O que mais ficou gravado dela em mim. Então assistam o vídeo, é bem curtinho. Esperamos que vocês amem essa história tanto quanto nós. Beijos, Fernanda Braga.


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Agora confiram o lindo vídeo em homenagem a Dezesseis.
P.S: Obrigada pelo lindo presente, Fe! Eu amei!!!

DEZESSEIS - A ESTRADA DA MORTE, NA BIENAL - EM PERNAMBUCO

Dos dias 2 a 12 de outubro de 2015, será realizado um dos eventos literários mais importantes do Brasil: a X Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, e adivinha quem estará por lá, ao lado de tantos outros títulos maravilhosos no estande da editora Tribo das Letras... SIM, Dezesseis - A Estrada da Morte! \o/ Eu (Simone), infelizmente não poderei estar por lá... Mas Johnny e sua trupe aguardam todos vocês. \o O evento acontecerá no "Centro De Convenções", localizado na Avenida Governador Agamenon Magalhães - Salgadinho, 53110. Mais informações, clique AQUI.


20 de set. de 2015

[Falando em]: Nostalgia, Não Está Apenas em VHS — de Gianluca Segregio

Eu recebi este livro dias atrás, como parceria da editora Tribo das Letras - Selo Métrica, e desde já agradeço o belíssimo presente. Afinal de contas, deparei-me com um lindo drama/romance, gênero que muito aprecio. S2

Para quem não me conhece, sou uma pessoa envolta em sentimentos, ainda mais quando se trata de um texto, o que decerto encontrei nessa lindeza chamada "Nostalgia - Não Está Apenas em VHS", primeiro livro do autor Gianluca Segregio. Portanto, antes de dar início a resenha, confiram a sinopse e o instigante book trailer.


Sinopse: Ela ainda pensa porque ele partiu tão cedo. Mas quem seria ele? Com fracas memórias de seu passado, Lana Mary Jones é uma garota de quinze anos que acredita ser filha única. No entanto, após ouvir uma conversa de sua mãe com a avó, ela descobre que pode ter um irmão. E esse é apenas o começo dos mistérios que a envolvem. Em um encontro inesperado, ela acaba por conhecer um garoto chamado Matthew Foster Miller que desenha borboletas e atribui a elas sentimentos. Vivenciando experiências novas ao seu lado, ambos descobrem gradativamente o que é o amor. Contudo, o passado de seus familiares guarda segredos capazes de fazer com que o novo casal pague pelo preço dos erros de pessoas que pareciam amá-los completamente. Lana descobrirá se por amor vale enfrentar qualquer obstáculo. Porém, como acreditar em imagens refletidas em um visor que supostamente revelam todo o seu passado, se elas fossem entregues por um homem que a abandonou na hora que ela mais precisou?


Falar do coração é para poucos, ainda mais quando o coração é descrito de forma sensível. Este enredo conta a história de Lana, que mora na cidade de São Pedro. Ela é uma garota de 15 anos que conhece Matthew, dois anos mais velho que ela. Ambos com suas dores à parte, descobrem um segredo que suas famílias escondem... Segredo este que coloca tudo a perder, até mesmo o amor deles, que nasceu de uma afinidade instantânea.
Continuo deitada e, mesmo ele me tratando muito bem, estou com um pouco de medo de ficar na casa de pessoas que eu nunca vi antes. Mas só de olhar pra Matthew, estranhamente, uma paz se alastra no coração. Porém, eu tenho medo de acreditar na bondade das pessoas, no carinho delas, no amor. (Livro: Nostalgia, Não Está Apenas em VHS, Pág.33)
Tal segredo é revelado numa comemoração de fim de ano, quando as duas famílias resolvem se unir. Sendo assim, Lana e Matthew se afastam, cada um seguindo sua vida de forma trágica e com uma saudade excruciante dentro do peito... Assim, passam-se 6 anos, e Lana ainda sonha em reencontrar o seu grande amor. Hoje, uma fumante-nata, coisa que no passado ela questionava e criticava sua mãe, Mariana. Seus dias são insossos, do trabalho para casa e, vez ou outra, ela se diverte com as amigas do trabalho. Aliás, foi em uma dessas festas do trabalho que ela se dispõe ajudar um rapaz que passa mal, levando-o para o hospital... Ela também está mal, pois tomou um pileque, quando, repentinamente e com veemência, confunde a pessoa que resolveu ajudar com o seu grande amor, Matthew. Seu transtornoé grandioso e desesperada sai porta afora, dirigindo e envolta em seus questionamentos internos. Ainda dentro do carro...
Pego o meu maço de cigarros. Já ouvi falar que a cada cigarro que fumamos onze minutos de nossa vida se vão. Acendo cinco deles e os coloco em minha boca. Eu os trago. Os cinco minutos que o cigarro não me levou, dessa hora, são destinados para eu me remeter cada vez mais nas  que o passado me deixou.  (Livro: Nostalgia, Não Está Apenas em VHS, Pág.135) 
Estupendo!
Emocionante!
Apaixonante!

Desta forma trágica, ambos, ou seja, Lana e Matthew se reencontram. S2 Eu me emocionei demais, especialmente com o final da trama... Perfeição define! Agora cesso os meus comentários para não soltar spoilers.

Gianluca sequer parece um autor de primeira viagem, pois criou um enredo de encher os olhos, com grande carga emocional, algo que admiro demais em um texto — e olha que ele só tem 18 anos, o que me leva a crer que é um assíduo leitor, e que aprecia um excelente dramão.

O texto está muito bem escrito e estruturado, narrado em primeira pessoa e de fácil compreensão; sua revisão está boa, eu apenas me perdi em alguns trechos que ficaram um pouco confusos, especialmente naqueles que são narrados por Matthew,  e não há indicação alguma de que a narrativa está sendo feita por ele; a diagramação é singela, adornada com fitas em VHS e borboletas, algo que tem tudo a ver com a história, com letras e espaçamentos em excelente tamanho, envolta em papel pólen (páginas amarelas); e sua capa foi o que me encantou logo de cara, pois achei ela linda de viver, um tanto retrô e de tamanho bom gosto, apenas mostrando dois itens de suma importância na trama. Por fim, para quem aprecia um excelente texto, daquele que toca o âmago, essa é uma excelente pedida. Tornei-me fã do Gianluca, e adianto, eu leio até mesmo a sua lista de compras. \o


Livro: Nostalgia - Não Está Apenas em VHS
Autor: Gianluca Segregio
Gênero: Romance
Editora: Tribo das Letras - Selo Métrica
Ano: 2015
Páginas: 241

19 de set. de 2015

[Texto]: Amizade

Amizade é texto sem revisão. Cheio de erros de concordância, grosserias gramaticais, hipérboles baratas e pleonasmos edificantes.
Amizade é costura de chita e fio percal de um milhão, resulta em tapeçaria persa feita a mão, por anos.
Amizade é roto justificando esfarrapado. É bela viola e pão bolorento por dentro e por fora, sem descanso.
Amizade é cerveja de garrafa e pastel gordurento na quinta a noite, arrematando a semana antes do fim.
É fumar cigarro na promessa de parar, sem medo de doença porque tem afeto que protege da guerra.
É falar dos tropeços mergulhando de cabeça na erosão.
É construir lembranças sem fim.
Do primeiro vomito na beira da estrada, da mão na garganta que sela pacto de irmão de sangue, da transa sem camisinha que faz todas doarem sangue pra descobrir que está tudo bem.
Da prova colada de assunto desinteressante, do professor bonito.
Do roubo da sobremesa pra virar bebida de adolescente.
Das desavenças, das diferenças, da tolerância.
Da calça emprestada que não servia, mas serviu, porque amigo cabe em qualquer tamanho.
Do sapato frouxo que laceia para receber a bolha alheia.
Da viagem longa que canta a brincadeira de infância e anuncia a chegada da adolescência.
Da fita que volta por insistência de viver o momento por mais um instante.
Da música, do monte de músicas, do Fábio, Junior, companheiro insuperável de fim de noite.
Dos casamentos, dos amores, das paixões da Bahia, do Cerrado, da esquina.
Dos filhos nascidos e dos perdidos e dos criados e adotados e sacramentados, na saúde e na doença, na harmonia e na discórdia, na vida e na morte.
Em nome dos pais, das mães e de todos os espíritos dispostos a proteção. E também dos que não, intrusos aniquilados pela lealdade.
Das profissões escolhidas e esquecidas pelo caminho. Daquelas que perduraram e findaram um lugar.
Da promessa da velhice, da cadeira de rodas com cerveja e cigarro e humor. Muito e sempre.
Das quedas, derrocadas e vitórias.
Das fáceis, das impossíveis e das transcendentes.
Amizade é primeira menstruação, que sangra até a menopausa, que marca tempo.
Que volta a cada ciclo, certeiro.
Que se escreve nas madrugadas e nas manhãs de cólica. Nas de ressaca e de sufoco e de angústia agonizante.
Na sala de parto e de cirurgia e de onde mais Deus nos colocar. Que não mede distância, dinheiro e nada que o homem possa calcular.
Que enfrenta.
Amizade é dedo na ferida, no ponto fraco e na hemorragia, que cutuca com a garantia de estancar.
Amizade é DNA. Modifica o código, as regras, as leis.
É anatomia.
Conhece pelo tom, pela voz, pelo passo e pelo olhar cego do cheiro de alegria e tristeza.
É sublimação.
É amor sem fim.
Amizade é texto sem revisão.

Via facebook: Memoriando Caraminholas

Obrigada!

Quero agradecer a todos que estiveram na Bienal 2015 e que adquiriram "Dezesseis - A Estrada da Morte"! Por motivos de força maior, tive que adiar de última hora a minha viagem... Ainda estou passando uns perrengues aqui em casa, principalmente com o meu cachorro, que é um senhor idosinho e precisa de total dedicação.

Também agradeço a todos que já compraram o livro comigo, e não posso deixar de mencionar aqui o fã clube "Legião Jovem", que entrou em contato na madrugada do último sábado (12/09/15), e está divulgando este meu mais novo trabalho e também aos amigos blogueiros, especialmente os blogs-parceiros. Obrigada a todos! Espero tocar muitos corações com essa linda história de amor.

P.S: O livro está a venda comigo no email: simoniass@hotmail.com 
ou no site da TDL, clicando AQUI

Abraços literários, 

Simone Pesci

5 de set. de 2015

[Quote]: Entre o Céu e o Inferno

Seria aquela, a tal liberdade que eu tanto ansiei? 



"Uma liberdade livre de maldade. 
Em meus pensamentos, sequer havia espaço para me lembrar do inferno que nos fizera fugir. Eu estava feliz ao lado das únicas pessoas que realmente tinham alguma importância em minha vida — e não precisava de nada mais do que aquilo."

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**Saiba mais sobre a obra, clicando AQUI.
LIVRO FÍSICO ESGOTADO!
 A VENDA EM FORMATO EBOOK, CLICANDO AQUI.

[Quote]: Dezesseis - A Estrada da Morte

Segue um quote exclusivo de "Dezesseis - A Estrada da Morte". Lembrando que o livro está a venda na Bienal 2015, no estande da Editora Tribo das Letras, Pavilhão Verde - P20 ou direto comigo no email: simoniass@hotmail.com


— Três, dois, um... — a sex symbol colocou sua mão direita atrás do corpo e agitou com afinco a mão esquerda, como se fosse uma chefe de torcida, mostrando-nos a bandeira verde.

Os motores rugiram lado a lado, potentes e desregradamente. Entreolhamos-nos com aversão, gana e malquerença. Desta forma, deixei-o pensar que me venceria, fazendo com que ultrapassasse uma pequena distância. Logo fui ao seu encontro, deixando com que o meu invencível Trovão encostasse à lateral do seu também Opala — fazendo um pequeno estrago em ambos os carros — e segundos depois, deparei-me com um estrondo, pois ele acabara de me atacar, com uma ira incontida, fazendo um estrago considerável e provavelmente maior na lateral de nossas máquinas.

— Filho da puta! — bradei em tom raivoso.

Aproximei-me, encarando-o com ódio mortal... Era minha obrigação vencer aquela corrida, pois assim o estrago em seu ego seria maior do que o estrago em meu bolso. Na verdade, me sentia feliz em saber que seria eu quem levaria Ana para casa. No entanto, queria deixá-lo pensar que me venceria, ultrapassando-me mais uma vez, em uma curta distância, já aos olhos de todos que aguardavam o nosso retorno.

— Agora você vai ver, seu marombado de merda. — murmurei, encarando-o de canto, do meu lado da pista.

**Para saber mais sobre o livro, clique AQUI.

[Artigo]: Prostituição - por Gustavo Araujo

Excelente artigo! É claro que há exceções. Uma triste realidade a qual passei a conhecer tempos atrás, quando publiquei o meu primeiro livro. Vale a pena conferir:

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Não trago boas notícias. Pelo menos não assim, à primeira vista. Refiro-me a você, que escreveu um livro recentemente, mas que não possui amigos influentes ou uma boa soma em dinheiro para divulgar a sua obra.

Repare que isso não tem muito a ver com a qualidade da sua escrita. Bons ou ruins, o que se vê é uma quantidade enorme de livros publicados todos os meses. Mesmo aqueles que conseguem publicar por grandes editoras – e que caem na ilusão de uma fama efêmera e pasteurizada – não terão garantida muita propaganda. A não ser, claro, que decidam tirar recursos do próprio bolso.

Sabemos que grandes editoras não estão preocupadas com a qualidade do que se escreve, mas com o potencial de venda da obra. Por isso, se escrita por alguém famoso, tanto melhor, pouco importando o conteúdo. Isso é fato notório. Todo mundo que escreve tem plena noção disso. Editoras grandes, assim como livrarias grandes, funcionam como empresas, visando lucro. Não há espaço para quem não é conhecido. Ponto.

O problema é que esse sistema acabou contaminando quem realmente poderia ajudar o escritor independente, ou aquele que publica por uma editora pequena. Falo dos blogues literários, tanto os tradicionais, hospedados no blogger, no wordpress ou congêneres, como dos v-logs que se multiplicam no YouTube.

Sabendo do poder de sedução dos blogueiros e vlogueiros, as grandes editoras estabeleceram parcerias com os mais populares. Mandam-lhes livros em troca de resenhas. Livros, claro, delas próprias. O resultado é que esses canais de comunicação acabam falando somente dos blockbusters literários – normalmente livros rasos e bobocas dedicados a adolescentes idem.

A você, autor novo, que tem a coragem de escrever sobre algo diferente e que procura seu espaço de divulgação, digo que 90% dos blogues e vlogs mais acessados do Brasil jamais lhe abrirão as portas. 

Falo por experiência própria.

A primeira tiragem do “Pretérito Imperfeito” foi consumida por amigos, parentes e pelo pessoal que me conhece do Entre Contos. Foram poucos os desconhecidos que adquiriram a obra “de ouvir falar”. Por conta disso, saí à cata de oportunidades. Mandei e-mails, mensagens pelo fb, cartas, sinais de fumaça e tambores a diversos blogueiros e vlogueiros. Com alguns eu tinha certo contato, com outros, não.