(...) porque hoje está difícil colocar a cabeça no travesseiro. Não se trata apenas de um estupro coletivo; se trata de estupros (coletivos ou não), pelo mundo afora, onde a faixa etária é irrelevante e o que prevalece é a cartilha do mal em que barbáries fazem questão de seguir, rabiscando vidas e impossibilitando-as de possibilidades; possibilidades essas que serão vistas com outros olhos, onde o cinza ofuscará de forma terrível o colorido que, até então, todos têm direito. E o mais triste é ver que parte da plateia faz deste trágico e terrível rabisco, uma chance partidária, mostrando o quão a humanidade é desumana, imperceptível em sentir a dor do rabisco alheio. Eu nem sei mais o que pensar ou dizer, só sei sentir a dor do rabisco. Boa noite!
Nenhum comentário
Postar um comentário