Alessandra Toledo, encantadoramente sombria, que apesar de viver um inferno desde que nascera e dizer que não tem fé - no amplo sentido da palavra - ao meu ver, ela é a demostração pura da esperança e da perseverança. Ok! - A moça nos relata cada coisa que já fez, que em certos momentos você irá querer matá-la, principalmente nos diálogos com Max. Mas então é que a magia acontece e a autora com tamanha astúcia nos apresenta a visão dela, Alex, quando está agindo de tal maneira. Seu famoso estado catatônico.
Maxell Fonseca, sem dúvida alguma é a personificação do BEM, daquele querer maior que chega ser a perfeição - porém não somente a perfeição aos olhos, mas principalmente, perfeito ao coração. Uma divindade caída entre os mundanos, o rapaz adentra no inferno quantas vezes forem precisos e necessárias para manter sua amada salva, livre das sombras que a cerca. Apresenta o amor no significado mais puro e verdadeiro, algo digno de um príncipe dos contos de fadas.
Juan Medeiros, um receptáculo da maldade, o lar de um demônio, uma criatura que sente prazer em torturar - Alex e Max - e chega ao orgasmo quando o sofrimento causado ultrapassa as janelas da alma dos nosso casal. Não sei explicar como, mas há algo que nos envolve nesse personagem que me fez muitas vezes auto questionar: " - Que emoção é essa que você sente por esse personagem, Juliana?". Dizem que o ódio é o oposto do amor, ou que ambos são a mesma coisa, tamanho sua força e reações que nos causam. Entretanto, se houver algo entre esse dois sentimentos, mas que unam ambas as forças talvez esse seja o que sinto/senti por Juan Medeiros.
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