Então me dá aquela revolta, e a vontade desta vez é de sair por aí, chutando o pau da barraca e cometendo loucuras, assim como a minha doce/amarga "Alex", outro personagem que criei. E, novamente, me lembro o quão fraca sou...
Mal sabem eles que sou tudo o que escrevo!!! Isso as vezes me assusta!
Fico chateada com a ausência de uns, mas entendo, pois em algum momento no passado, também agi assim. Me entristeço com a dificuldade financeira, o desemprego, com minha mãe doente, mas o que mais me quebra é o descaso e desdém daqueles que, por tempos, sugaram até a alma de sua família —, e hoje, sequer aparecem pra fazer uma visita aos seus genitores/parentes, matando-os aos pouco com o seu desinteresse.
Aí fico imaginando que se algo de mais grave acontecer, terei que presenciar lamúrias em frente a um caixão, provavelmente lágrimas de arrependimento. E numa situação como esta terei que ser como o "Max", outro personagem que criei (e por sinal é o que eu mais amo). Assim terei que ter sabedoria e tentar encontrar dentro de mim uma paz que sei que está distante.
Então me preocupo ainda mais, pois o "Juan", outro personagem que criei, vem a tona, provavelmente mostrando as verdades e fazendo da vida de todos um "inferno".
Como eu queria não sentir...
O problema é que se eu não sentisse, não seria eu!
Por fim: era pra ser um desabafo, e tornou-se uma confissão.
(by - Simone Pesci)
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