11 de out. de 2015

[Quote]: DAEDM, Cap.19

— Johnny, como é que eu posso me abrir com você, se nem ao menos consegue cumprir com suas promessas?  falou desanimada  Este seu jeito...  ponderou seu comentário.

 Qual jeito?  perguntei sem entender nada.

 Explosivo e impulsivo! Eu poderia adjetivá-lo de tantas outras formas, mas deixarei apenas estes dois, que por sinal, são os que mais me preocupam.

 Apaixonado e boa pinta também podem fazer parte desta lista, não é mesmo?  doei-lhe um sorriso de canto.

 O que eu faço com você, João Roberto?  tocou meu rosto com carinho.

 Com o João Roberto eu sinceramente não sei, essa parte eu deixo para Dona Lourdes, agora com o Johnny, tenho muitas ideias...  meu sorriso malicioso se fez presente.

 A coisa é séria! Estou em pânico, Johnny.  disse com os olhos preocupados.

 Pânico por que, anjo? Por causa de um racha? Eu já faço isso há um tempinho e estou vivinho da silva.

Ana balançou a cabeça em desaprovação, parecendo estar mais chateada do que antes.

 Às vezes eu me esqueço de que estou lidando com um garoto de dezesseis.  disse em contrapartida.

 Está me chamando de criança?  perguntei curioso.

 Johnny, você precisa parar de fazer essas coisas, se quiser ficar comigo!

 Quais coisas, anjo? Seja mais direta.

 Os rachas, a maconha, seu temperamento, as bebidas.

 Opa! Por você eu deixaria de beber, eu ficaria rico num mês, eu dormiria de meia pra virar burguês.  brinquei, citando o trecho de uma canção que eu muito gostava.

 Johnny, isto não é uma música do Barão Vermelho!  repreendeu-me.

(Livro: Dezesseis - A Estrada da Morte, Cap.19)


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