— Qual jeito? — perguntei sem entender nada.
— Explosivo e impulsivo! Eu poderia adjetivá-lo de tantas outras formas, mas deixarei apenas estes dois, que por sinal, são os que mais me preocupam.
— Apaixonado e boa pinta também podem fazer parte desta lista, não é mesmo? — doei-lhe um sorriso de canto.
— O que eu faço com você, João Roberto? — tocou meu rosto com carinho.
— Com o João Roberto eu sinceramente não sei, essa parte eu deixo para Dona Lourdes, agora com o Johnny, tenho muitas ideias... — meu sorriso malicioso se fez presente.
— A coisa é séria! Estou em pânico, Johnny. — disse com os olhos preocupados.
— Pânico por que, anjo? Por causa de um racha? Eu já faço isso há um tempinho e estou vivinho da silva.
Ana balançou a cabeça em desaprovação, parecendo estar mais chateada do que antes.
— Às vezes eu me esqueço de que estou lidando com um garoto de dezesseis. — disse em contrapartida.
— Está me chamando de criança? — perguntei curioso.
— Johnny, você precisa parar de fazer essas coisas, se quiser ficar comigo!
— Quais coisas, anjo? Seja mais direta.
— Os rachas, a maconha, seu temperamento, as bebidas.
— Opa! Por você eu deixaria de beber, eu ficaria rico num mês, eu dormiria de meia pra virar burguês. — brinquei, citando o trecho de uma canção que eu muito gostava.
— Johnny, isto não é uma música do Barão Vermelho! — repreendeu-me.
(Livro: Dezesseis - A Estrada da Morte, Cap.19)
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