Eu li e resenhei essa obra anos atrás, no meu antigo blog (hoje não mais existente). Porém, a primeira leitura foi em PDF, enviado pela autora. No entanto, eu recebi essa lindeza em formato físico e com alegria o reli, agora em uma nova edição. Trata-se de um enredo que adoro, escrito por uma autora e amiga querida. Agradeço a Daiane Duarte pelo presente e convido a todos para conferir a sinopse, um breve vídeo fan-made editado por mim e resenha de "Sempre vai haver uma canção", o primeiro livro de uma trilogia, uma publicação da editora Entre-Lentes.
Sinopse: Desde criança Diana aprendeu a não acreditar no amor, ela foi criada num lar que a fez acreditar que não valia a pena se apaixonar, já que o amor não existia.
Diana criou seu próprio mundo no qual acredita que existe uma música para cada momento na vida, e ela passa seu tempo criando essas combinações.
Apesar de ter Jéssica como sua melhor amiga, é a música sua melhor companhia —, e é por meio dela que tenta superar seus conflitos numa fase em que ela conhece alguém que será capaz de mudar seus conceitos sobre o amor e, ao mesmo tempo, colocar em risco sua relação com seus pais e com sua melhor amiga. E em meio a tantos conflitos ela terá que definir suas prioridades.
SEMPRE VAI HAVER UMA CANÇÃO é tão envolvente que podemos ser transportados para dentro da história e nos perder nos transtornos de uma mente cercada por belas canções...
P.S: Vídeo editado por Simone Pesci
"Porque há de ter uma canção para cada coração"
Uma história encantadora!
Diana é uma jovem que está cursando o primeiro ano da faculdade. Ela é uma linda garota, porém vive reclusa em seu mundo, dentre canções e tantas outras coisas que gosta —, e desde cedo tornou-se uma pessoa descrente no amor, pois sempre presenciou o relacionamento difícil dos pais, que atualmente estão numa de suas piores crises: sua mãe acabara de deixar uma carta avisando que necessita de um tempo para espairecer. Desta forma vai embora, deixando Diana com o pai... E as coisas se complicam, pois ela tem um relacionamento difícil com ele.
Nunca acreditei no amor, nunca imaginei que um dia pudesse me apaixonar. Sempre achei que essas coisas eram meras histórias de novelas ou apenas invenções de autores em decadência e na verdade eu nem precisei ir muito longe para tirar essas conclusões, pois as pessoas que faziam parte da minha vida só comprovavam que eu realmente estava certa. (Livro: Sempre vai haver uma canção, Pág.7)
Ela tem uma amiga de infância inseparável chamada Jéssica, e fica triste só de pensar que sua amiga está prestes a se mudar de cidade, pois pretende cursar faculdade em outro lugar. Jéssica, por sua vez, nutre um sentimento de afeto por um rapaz que a salvou de uma situação, e por isso fica à distância, apenas admirando-o. Desta forma pede para que a amiga — Diana — a ajude conquistar Talis, que também estuda na mesma faculdade, além de ser apaixonado por música, algo que acaba deixando Diana ainda mais envolvida e também aproximando-os. A amiga de infância precisa viajar às pressas, devido um problema familiar. E o que era pra ser uma ajuda, tornou-se um interesse avassalador: a aproximação entre Diana e Talis se faz presente, deixando-a transtornada por omitir tal sentimento, além dela quebrar uma promessa que fez para a amiga.
Colocamos um filme, mas para minha infelicidade ele era sobre um amor proibido. Me identifiquei muito com Tristão, porque assim como ele eu não podia querer competir com alguém que eu tanto amava. E apesar de ficar com Talis não ser suficiente para causar uma guerra, trair Jéssica dessa forma seria imperdoável! (Livro: Sempre vai haver uma canção, Pág.71)
Ao retornar da viagem, Jéssica e Diana resolvem assistir a banda BID — a qual Talis faz parte — tocar em um barzinho chamado Jungle. Elas ficam de frente ao palco: Jéssica ansiando por um amor que é fruto da sua imaginação; e Diana tentando desvincilhar-se daquele que está apaixonada. E, ainda naquela noite, Diana dá um fora em Talis, a fim de deixar o caminho livre para a amiga. No entanto, nem mesmo o "chega pra lá" de Diana é suficiente para afastá-los.
— Você despreza o que eu sinto com tanta facilidade que eu não consigo entender o porquê!
— Você só precisa aceitar que não podemos ficar juntos! — falei enquanto tentava me soltar.
— Eu sei que você está fazendo isso por causa da sua amiga — respondeu me puxando para ainda mais perto dele.
— Como você pode ter tanta certeza? — perguntei desviando o olhar para tentar pelo menos ignorar que estava a centímetros da sua boca.
— Eu vejo isso nos seus olhos e mesmo quando você tenta não olhar pra mim, como está fazendo agora, eu posso sentir... (Livro: Sempre vai haver uma canção, Pág.112)
Em meio a tantos percalços, Diana recebe uma visita inusitada de Hugo (um parente distante), e isso faz com que Talis se enfureça de ciúmes. Contudo essa visita tem um outro propósito (P.S: Que eu não contarei aqui, vocês precisam ler - rs). Agora cesso os meus comentários para não soltar spoilers.
Trata-se de um enredo YA! Portanto é uma história para quem estiver disposto a ler os dilemas de uma jovem que acaba de sair da adolescência, e que passa por alguns problemas. Eu, particularmente, gosto bastante de enredos enveredados com essa temática. A autora soube conduzir a trama com uma narrativa simples, porém envolvente. E apesar de achar alguns acontecimentos um pouco corridos, o enredo conseguiu me pegar, dominando-me e fazendo com que eu ansiasse por mais. Senti vontade de dar uns petelecos na Diana, afinal, sua amiga estava interessada por um garoto que sequer tinha tido algum envolvimento. Por isso, como da primeira vez que li o livro, fiquei com vontade de dar um sacode na protagonista e dizer: "Acorda, garota! Diga a verdade para a sua amiga e seja feliz!". O final é tocante, com um acontecimento que provavelmente é a válvula de escape para o livro 2, certamente apresentando uma Diana mais segura de si — e a playlist é fantástica, especialmente para os amantes de pop/rock. \o
O livro é narrado em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; sua diagramação está ótima, adornada em papel pólen (o amarelinho), com espaçamentos em excelentes medidas e fontes maiores; a capa é divina, estampando Diana — digamos assim — musicalmente entretida. Por fim, um enredo doce e encantador. Agora vou dar continuidade com o livro 2, pois quero relembrar o que de fato acontece.
Livro: Sempre vai haver uma canção (Livro 1 - 3a. edição)
Trata-se de um enredo YA! Portanto é uma história para quem estiver disposto a ler os dilemas de uma jovem que acaba de sair da adolescência, e que passa por alguns problemas. Eu, particularmente, gosto bastante de enredos enveredados com essa temática. A autora soube conduzir a trama com uma narrativa simples, porém envolvente. E apesar de achar alguns acontecimentos um pouco corridos, o enredo conseguiu me pegar, dominando-me e fazendo com que eu ansiasse por mais. Senti vontade de dar uns petelecos na Diana, afinal, sua amiga estava interessada por um garoto que sequer tinha tido algum envolvimento. Por isso, como da primeira vez que li o livro, fiquei com vontade de dar um sacode na protagonista e dizer: "Acorda, garota! Diga a verdade para a sua amiga e seja feliz!". O final é tocante, com um acontecimento que provavelmente é a válvula de escape para o livro 2, certamente apresentando uma Diana mais segura de si — e a playlist é fantástica, especialmente para os amantes de pop/rock. \o
O livro é narrado em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; sua diagramação está ótima, adornada em papel pólen (o amarelinho), com espaçamentos em excelentes medidas e fontes maiores; a capa é divina, estampando Diana — digamos assim — musicalmente entretida. Por fim, um enredo doce e encantador. Agora vou dar continuidade com o livro 2, pois quero relembrar o que de fato acontece.
Livro: Sempre vai haver uma canção (Livro 1 - 3a. edição)
Autora: Daiane Duarte
Gênero: Romance
Editora: Entre-Lentes
Ano: 2016
Páginas: 212
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