Eu ganhei essa lindeza de aniversário (anos atrás), e resolvi reler para resenhá-lo aqui. Afinal, gosto muito deste enredo. S2 Confira agora a sinopse, trailer do filme e o meu parecer de “As vantagens de ser invisível”, obra do autor Stephen Chbosky, uma publicação da Rocco — Jovens Leitores.
Sinopse: Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras — são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.
Uma viagem ao infinito!
O enredo gira em torno de Charlie e seus conflitos: ora desejando ser invisível; ora querendo alcançar o infinito. Isso tudo narrado em cartas que o próprio escreve como um desabafo, enviando a um amigo imaginário/desconhecido.
— O que tem de tão engraçado nisso? — questionei.
— Nós somos irmãos — disse Patrick, ainda rindo. (Livro: As vantagens de ser invisível, Pág.31)
Eis que Charlie conhece Patrick e Sam, que na verdade são meio-irmãos, pois a mãe de Sam se casou com o pai de Patrick. E dentre tantas estranhices por parte dele, os novos amigos passam a enxergá-lo como um garoto muito sensível e carente, o que de fato é. De ímpeto Charlie sente atração por Sam, que é uma garota descolada, além de muito bonita. No entanto, ela o alerta para que não leve as coisas para o outro lado, querendo algo mais que amizade. Mas, no fundo, Sam sente imenso carinho por Charlie, além de o enxergar de outra forma, isto é, desejando-o. Além dos novos amigos, Charlie é amparado pelo seu professor de inglês, Bill, que enxerga a dificuldade dele de interagir e sempre lhe presenteia com livros e uma amizade sincera. E mesmo introvertido, ele se enturma com a galera, participando de novas experiências e conseguindo deixar de ser tão invisível.
Falar sobre este livro é complicado de uma forma boa. Deixe-me explicar... O leitor que se arriscar nessa leitura, tem que estar ciente de que se trata de um enredo Infanto Juvenil, além de ser escrito de forma epistolar, ou seja, como um desabafo em cartas. É uma história sem grandes reviravoltas, mas que carrega consigo uma gama de emoções, vistas sobre o olhar de um adolescente com traumas. Aliás, o “x” da questão é revelado ao final do livro, onde o leitor entenderá o porquê de Charlie ser assim.
Eu gosto muito deste enredo. Porém, gosto ainda mais de sua adaptação para as telonas, que teve um roteiro esplêndido, sem tirar a essência da trama e com atuações impecáveis. Essa é uma história onde segredos do passado vem à tona, mostrando a razão de tudo, dividida em quatro partes (não há capítulos), onde o leitor vai se deparar com os sabores e dissabores que uma omissão pode causar. E apesar de ser um enredo com adolescentes, leva consigo grandes lições. Isso é o que mais me encanta numa trama. Acredito que toda história há de se mostrar uma lição. Neste caso foi a apatia e o entusiasmo, que são peças chaves do enredo. Por fim, se você curte uma narrativa simples e que carece de coração para entendê-la, eis essa fantástica pedida.
O enredo é narrado em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está boa, com espaçamentos e fontes em bom tamanho, envolta em papel offset (o branquinho); e a capa desta edição é linda, estampando os atores da adaptação para as telonas: Logan Lerman (Charlie), Emma Watson (Sam) e Ezra Miller (Patrick). Agora eu fiquei curiosa para ler um outro texto do Stephen Chbosky. o/
Sinopse: Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras — são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.
"Porque ser invisível tem lá suas vantagens"
Uma viagem ao infinito!
O enredo gira em torno de Charlie e seus conflitos: ora desejando ser invisível; ora querendo alcançar o infinito. Isso tudo narrado em cartas que o próprio escreve como um desabafo, enviando a um amigo imaginário/desconhecido.
— Bom, acho que Michael era um cara legal e não entendi por que ele fez aquilo. Apesar de me sentir muito triste, acho que o que realmente me aborrece é não entender o que aconteceu. (Livro: As vantagens de ser invisível, Pág.14)Michael Dobson era o seu melhor amigo, porém suicidou-se. Charlie, por sua vez, fechou-se ainda mais para o mundo, sendo considerado por muitos (até mesmo pela família), como um adolescente estranho. Além desta tragédia, existe o fato de que a tia que tanto amava, Helen, sofrera um acidente de carro quando ele ainda era criança e veio a óbito. E foi a partir deste trágico episódio que ele tornara-se introspectivo.
— Há quanto tempo vocês estão juntos? — perguntei.Então eles começaram a rir. E riram muito mesmo.
— O que tem de tão engraçado nisso? — questionei.
— Nós somos irmãos — disse Patrick, ainda rindo. (Livro: As vantagens de ser invisível, Pág.31)
Eis que Charlie conhece Patrick e Sam, que na verdade são meio-irmãos, pois a mãe de Sam se casou com o pai de Patrick. E dentre tantas estranhices por parte dele, os novos amigos passam a enxergá-lo como um garoto muito sensível e carente, o que de fato é. De ímpeto Charlie sente atração por Sam, que é uma garota descolada, além de muito bonita. No entanto, ela o alerta para que não leve as coisas para o outro lado, querendo algo mais que amizade. Mas, no fundo, Sam sente imenso carinho por Charlie, além de o enxergar de outra forma, isto é, desejando-o. Além dos novos amigos, Charlie é amparado pelo seu professor de inglês, Bill, que enxerga a dificuldade dele de interagir e sempre lhe presenteia com livros e uma amizade sincera. E mesmo introvertido, ele se enturma com a galera, participando de novas experiências e conseguindo deixar de ser tão invisível.
Só queria que Deus, ou meus pais, ou minha irmã, ou alguém, me dissesse o que há de errado comigo. Que me dissesse como ser diferente de uma forma que faça sentido. Que fizesse tudo isso passar. E desaparecer. Sei que é errado, porque a responsabilidade é minha, e sei que as coisas pioram antes de melhorar porque é o que diz meu psiquiatra, mas essa fase pior está grande demais pra mim. (Livro: As vantagens de ser invisível, Pág.149)Apesar de Charlie passar por uma boa fase, algo acontece, fazendo com que todos (menos o professor de inglês e sua família) se afastem dele. É neste momento que ele tem uma recaída. Agora cesso os meus comentários para não soltar mais spoilers.
Falar sobre este livro é complicado de uma forma boa. Deixe-me explicar... O leitor que se arriscar nessa leitura, tem que estar ciente de que se trata de um enredo Infanto Juvenil, além de ser escrito de forma epistolar, ou seja, como um desabafo em cartas. É uma história sem grandes reviravoltas, mas que carrega consigo uma gama de emoções, vistas sobre o olhar de um adolescente com traumas. Aliás, o “x” da questão é revelado ao final do livro, onde o leitor entenderá o porquê de Charlie ser assim.
Eu gosto muito deste enredo. Porém, gosto ainda mais de sua adaptação para as telonas, que teve um roteiro esplêndido, sem tirar a essência da trama e com atuações impecáveis. Essa é uma história onde segredos do passado vem à tona, mostrando a razão de tudo, dividida em quatro partes (não há capítulos), onde o leitor vai se deparar com os sabores e dissabores que uma omissão pode causar. E apesar de ser um enredo com adolescentes, leva consigo grandes lições. Isso é o que mais me encanta numa trama. Acredito que toda história há de se mostrar uma lição. Neste caso foi a apatia e o entusiasmo, que são peças chaves do enredo. Por fim, se você curte uma narrativa simples e que carece de coração para entendê-la, eis essa fantástica pedida.
O enredo é narrado em primeira pessoa, com narrativa e diálogos de fácil compreensão; a diagramação está boa, com espaçamentos e fontes em bom tamanho, envolta em papel offset (o branquinho); e a capa desta edição é linda, estampando os atores da adaptação para as telonas: Logan Lerman (Charlie), Emma Watson (Sam) e Ezra Miller (Patrick). Agora eu fiquei curiosa para ler um outro texto do Stephen Chbosky. o/
Livro: As vantagens de ser invisível
Autor: Stephen Chbosky
Gênero: Infanto Juvenil
Editora: Rocco – Jovens Leitores
Ano: 2007
Páginas: 224
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