Aliás, foi desta mesma amiga que ganhei o primeiro enredo que li da Jojo Moyes, conhecido mundialmente e que EM BREVE estará em cartaz nas telonas, ou seja, "Como eu era antes de você" (para conferir a resenha clique AQUI). Eu pouco falei na resenha de "Como eu era antes de você", pois na época em que dei o meu parecer, até então resenhava de forma corriqueira, o que de fato não faço hoje em dia. Portanto, confiram a resenha deste 'mais que magnífico' enredo, uma publicação da editora Intrínseca.
Sinopse: Na França, em 1916, Sophie Lefèvre precisa manter a família em segurança enquanto seu adorado marido, Édouard, luta no front na primeira Guerra. Quando ela é obrigada a colaborar com os oficiais alemães, sua casa se torna foco de terríveis conflitos. E, no momento em que o comandante da ocupação descobre um retrato de Sophie pintado por Édouard, tem início um complicado jogo de interesses, que vai levar a jovem a tomar uma decisão arriscada.
Nos anos 2000, em Londres, o retrato de Sophie ocupa a parede na casa de Liv Halston: um presente dado por seu marido pouco antes que ele morresse. Um encontro inesperado revela o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Uma história que está prestes a vir à tona e vai virar a vida de Liv de cabeça para baixo.
Em A garota que você deixou para trás, duas jovens separadas por quase um século estão juntas em sua determinação de lutar por aquilo que amam — custe o que custar.
"Porque a mais bela pintura é aquela que carregamos dentro do coração"
Intenso!
Dilacerante!
Espetacular!
St Péronne, Outubro de 1916
Sophie Lefèvre está em meio a primeira guerra mundial. Sua família é dona de um dos restaurantes mais conhecidos da cidade, o Le Coq Rouge — e, obrigatoriamente, ela e sua irmã, Hélène, são submetidas a servir os seus horrendos oponentes alemães com seus dotes culinários. Ela tem um irmão mais novo e mais duas sobrinhas e seu marido, Édouard Lefèvre, um artista conhecido por seus quadros e sua facilidade em lidar com o público é capturado pelos alemães, ficando a mercê das piores atrocidades que um ser humano pode ser acometido.
Essa era a história de nossas vidas: insurreições menores, vitórias miúdas, uma breve chance de ridicularizar nossos opressores, barquinhos de esperança em um mar de incertezas, privação e medo. (Livro: A garota que você deixou para trás, Pág.19)
Édouard pintou um lindo retrato de Sophie, conhecido como A garota que você deixou para trás. O quadro fica pendurado na parede do restaurante e Sophie se nega a tirá-lo de lá, pois dessa forma se sente mais próxima do marido. Porém, no meio dessa guerrilha, Friederich Hen — mais conhecido como Kommandant — e que, por sinal, é o comandante dessa ocupação, fica defronte com o quadro, apaixonando-se tanto pela pintura quanto pela dona da pintura. Com o tempo, Sophie e o Commandant começam a sentir empatia um pelo o outro. Aliás, ele tem um gosto apurado para arte e, por fim, acaba tratando a ela e aos seus com certos privilégios.
A empatia entre ambos é notada por alguns, inclusive por sua irmã, Hélène, e também por alguns moradores, que já não a enxergam com os mesmos olhos. Em meio ao desespero para ter seu marido de volta, ela implora ao Kommandant uma troca, ou seja, o quadro que ele tanto admira pela vida do marido que está como prisioneiro em outra região. Eles se encontram em um lugar privado, onde o inevitável acontece. Apesar de estar apaixonado por Sophie, ele comete uma loucura, tendo-a em seus braços forçadamente, fazendo com que ela volte para casa com o quadro debaixo dos braços e dilacerada, sendo julgada por todos (especialmente por seu sobrinho), como uma mulher da vida e traidora. Ela é levada pelos alemães.
Londres, 2006
Liv Halston é uma jovem viúva, pois perdera o marido, um famoso arquiteto, tempos atrás. Ela ainda mora naquela belíssima, ostentosa e aconchegante 'casa de vidro', que foi construída por David, o seu ex marido. Anos antes, em uma situação triste e inusitada, ela ganhou de presente de casamento de David um quadro que muito ama. Esse quadro se chama A garota que você deixou para trás, e toda vez que se vê de frente com ele, se lembra com carinho daquele que tanto amou. No entanto, Liv não contava com uma peripécia do destino, os familiares do artista que fez o quadro, ou seja, a família Lefèvre, entrou com uma ação na justiça para ter o quadro de volta, pois soube que o mesmo quadro leva consigo um grande valor de venda.
Por uma rasteira do destino, Liv conhece e se envolve com Paul MacCafferty, apaixonando-se perdidamente e sendo correspondida da mesma forma. No entanto, acaba descobrindo que ele é nada mais que um agente da TARP, um programa de restituição de propriedade, onde localizam obras desaparecidas e restituem obras aos donos/familiares originais. Paul se envolve com ela antes mesmo de saber que era ela a dona do quadro que ele está procurando. E mesmo estando apaixonado, segue com o seu ofício, denunciando quem está com o quadro e seguindo judicialmente ao lado da família Lefèvre.
Por uma rasteira do destino, Liv conhece e se envolve com Paul MacCafferty, apaixonando-se perdidamente e sendo correspondida da mesma forma. No entanto, acaba descobrindo que ele é nada mais que um agente da TARP, um programa de restituição de propriedade, onde localizam obras desaparecidas e restituem obras aos donos/familiares originais. Paul se envolve com ela antes mesmo de saber que era ela a dona do quadro que ele está procurando. E mesmo estando apaixonado, segue com o seu ofício, denunciando quem está com o quadro e seguindo judicialmente ao lado da família Lefèvre.
Ela não quer se ver em pé na frente de A garota que você deixou para trás, recordando o dia em que eles compraram o quadro juntos, vendo na expressão daquela mulher a plenitude que ela sentia. Não quer se ver catando as fotografias em que está com David, cansada de saber que nunca mais vai amar alguém assim, e que embora seja capaz de lembrar exatamente o seu jeito de franzir os olhos, ou de segurar uma caneca, já não é capaz de trazer à mente esses três elementos combinados. (Livro: A garota que você deixou para trás, Pág.157)
A vida de Liv que até então estava insossa, passa a ser palco de discórdias, com todos apontando o dedo em sua cara, achando que o quadro que lhe pertence, ao invés de comprado, fora roubado. Ela se revolta com Paul, afastando-se. Porém, a paixão perdura com intensidade no peito de ambos, deixado-os numa imprevisão certeira, fazendo com que ora sintam empatia e ora ela se revolte ainda mais, pois não se conforma com a situação em que se encontra, desconfiando até mesmo da aproximação de Paul.
Esses são os sinais ostensivos da desaprovação. Há resultados menos visíveis da ação penal em andamento. Os vizinhos já não a cumprimentam com leveza, mas com um aceno de cabeça e olham para o chão quando ela passa. Não foi convidada para mais nada desde que o caso saiu nos jornais. Nem para jantar, nem para um vernissage só para convidados, nem para os eventos ligados a arquitetura aos quais ela sempre era convidada, embora em geral não os aceitassem. A princípio, achou que fosse apenas coincidência. Agora começa a ficar intrigada. (Livro: A garota que deixou para trás, Pág.287)
Agora cesso os meus comentários quanto a trama para não soltar spoilers.
Falar deste livro chega a ser algo surreal, pois os textos de Jojo Moyes passaram a ser os que mais amo — e eu nem precisei ler muito dela, pois apenas com "Como eu era antes de você", ela me ganhou por inteiro. Afinal de contas, além de escrever de forma magistral, a autora consegue levar coração em cada vogal ou consoante escrita.
Eu iniciei a leitura esperando o pior e SIM, o pior acontece, porém de forma bem diferente do que foi enveredado na outra leitura. Em "A garota que você deixou para trás" é apresentado uma trama dividida em duas partes, ou seja, em duas épocas, onde os protagonistas sofrem da mesma forma, porém em situações diferentes. Antes, Sophie fora julgada e condenada por colaborar com seus opressores; quase um século depois, Liv é julgada e tem dedos apontados em sua cara por duvidarem do seu caráter, pois todos pensam que ela é uma ladra e que quer ganhar em cima de uma obra de arte.
A forma como foi descrito o envolvimento de Sophie e Liv para/com a pintura levou-me ainda mais para dentro do enredo, querendo ajudá-las de alguma forma. Uma sonhava em reencontrar com o seu amor, e por isso, decidiu fazer um acordo que não foi cumprido. A outra se nega a entregar aquele presente que ganhou num momento único e inesquecível, e que a faz lembrar daquele que tanto amou e que hoje não está mais por perto. Sendo assim, Liv passa a conhecer toda a história de Sophie e se compadece ainda mais, ficando mais íntima daquele quadro que tanto ama. Ela não quer se desfazer do presente e de todo sentimento que nele foi entregue.
Eu me senti absurdamente apaixonada por este enredo, tamanha carga dramática e questionamentos que a trama nos apresenta, fazendo de todos — até mesmo os antagonistas — peças-chave para compor essa espetacular história. O final é surpreendente e lindo, uma entrega de sentimentos sem igual, onde me fez ter a certeza de que tudo vale a pena quando a alma não é pequena... E que o último fio de esperança às vezes é essencial. Eu sou incondicionalmente fã dos textos da Jojo e leria até mesmo a sua lista de compras. \o
A primeira parte do enredo (em 1916), é narrada em primeira pessoa por Sophie; e a segunda parte (em 2006), é narrada em terceira pessoa por Liv, com uma escrita impecável, em alguns pontos de forma rebuscada e um pouco formal e de se encher os olhos e o coração; a diagramação é simples e singela, com espaçamentos e fontes na medida certa e a capa é divina, fazendo jus com o que a trama apresenta, estampando — a meu ver — uma Sophie em um de seus momentos, quando está lendo uma carta deixada pelo marido. Por fim, para você que é apreciador de um belíssimo enredo com conteúdo, eis uma excelente pedida. S2
Falar deste livro chega a ser algo surreal, pois os textos de Jojo Moyes passaram a ser os que mais amo — e eu nem precisei ler muito dela, pois apenas com "Como eu era antes de você", ela me ganhou por inteiro. Afinal de contas, além de escrever de forma magistral, a autora consegue levar coração em cada vogal ou consoante escrita.
Eu iniciei a leitura esperando o pior e SIM, o pior acontece, porém de forma bem diferente do que foi enveredado na outra leitura. Em "A garota que você deixou para trás" é apresentado uma trama dividida em duas partes, ou seja, em duas épocas, onde os protagonistas sofrem da mesma forma, porém em situações diferentes. Antes, Sophie fora julgada e condenada por colaborar com seus opressores; quase um século depois, Liv é julgada e tem dedos apontados em sua cara por duvidarem do seu caráter, pois todos pensam que ela é uma ladra e que quer ganhar em cima de uma obra de arte.
A forma como foi descrito o envolvimento de Sophie e Liv para/com a pintura levou-me ainda mais para dentro do enredo, querendo ajudá-las de alguma forma. Uma sonhava em reencontrar com o seu amor, e por isso, decidiu fazer um acordo que não foi cumprido. A outra se nega a entregar aquele presente que ganhou num momento único e inesquecível, e que a faz lembrar daquele que tanto amou e que hoje não está mais por perto. Sendo assim, Liv passa a conhecer toda a história de Sophie e se compadece ainda mais, ficando mais íntima daquele quadro que tanto ama. Ela não quer se desfazer do presente e de todo sentimento que nele foi entregue.
Eu me senti absurdamente apaixonada por este enredo, tamanha carga dramática e questionamentos que a trama nos apresenta, fazendo de todos — até mesmo os antagonistas — peças-chave para compor essa espetacular história. O final é surpreendente e lindo, uma entrega de sentimentos sem igual, onde me fez ter a certeza de que tudo vale a pena quando a alma não é pequena... E que o último fio de esperança às vezes é essencial. Eu sou incondicionalmente fã dos textos da Jojo e leria até mesmo a sua lista de compras. \o
A primeira parte do enredo (em 1916), é narrada em primeira pessoa por Sophie; e a segunda parte (em 2006), é narrada em terceira pessoa por Liv, com uma escrita impecável, em alguns pontos de forma rebuscada e um pouco formal e de se encher os olhos e o coração; a diagramação é simples e singela, com espaçamentos e fontes na medida certa e a capa é divina, fazendo jus com o que a trama apresenta, estampando — a meu ver — uma Sophie em um de seus momentos, quando está lendo uma carta deixada pelo marido. Por fim, para você que é apreciador de um belíssimo enredo com conteúdo, eis uma excelente pedida. S2
Livro: A garota que você deixou para trás
Autora: Jojo Moyes
Gênero: Romance inglês
Editora: Intrínseca
Ano: 2012
Páginas: 382
Olá Si!
ResponderExcluirEu li o livro Como Eu Era Antes de Você da Jojo e fiquei fascinada com a sua escrita. Ela sabe envolver o leitor de uma tal forma que nos vemos vivendo junto com os personagens. Quero muito ler esse livro pois tenho certeza que vou me apaixonar por ele. Adorei a sua empolgação ao falar do livro. Isso me deu mais animo para lê-lo.
Beijinhos!
http://www.eraumavezolivro.com.br/
Olá, Su!
ExcluirSIM, eu também me apaixonei por Jojo lendo primeiro "Como eu era antes de você". E posso dizer... Ela não deixou nada a desejar neste livro, ou seja, "A garota que você deixou para trás". Aliás, ela passou a ser uma das minhas autoras prediletas, pois leva em seus textos muito coração. S2 Leia sim, amiga... E depois me conta o que achou.
Beijossssssssss
Quero ler... Preciso ler... ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
ResponderExcluirAmei a resenha Si... obrigada flor S2
Leia, Ro! É sensacional. Vai por mim.
ExcluirFico feliz que você curtiu a resenha. \o/
Beijossssssss