Johnny colocou-se em cima do meu corpo, foi quando notei o seu desejo incontido, pulsando de forma vigorosa dentro de sua calça, e com os lábios encostados aos meus, declamou um poema que eu amava, de Luís de Camões.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
[mordiscou a ponta da minha orelha]
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
[depositou um beijo no meu pescoço]
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
[deu um rápido selinho nos meus lábios]
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
[beijou-me com querer]
(Soneto 11 – Luís de Camões)
— Johnny... — sussurrei, demonstrando minha excitação.
Ele continuou me beijando com querer, percorrendo uma de suas mãos sobre o meu corpo. Instantes depois colocou sua mão por dentro da minha blusa.
— Ana, você é o meu fogo que arde sem se ver... É a minha ferida que dói e não se sente. — sussurrou tão ofegante quanto eu, segurando um de meus seios cobertos pelo sutiã. Senti uma chama sobrenatural percorrendo o meu corpo.
Inspirado na canção “Dezesseis” — da banda brasileira Legião Urbana — este é um enredo de amor recheado com muitas aventuras.
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