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Na mesa de cabeceira, peguei o controle remoto e apontei-o para o aparelho de som que estava à minha frente, na mesma prateleira que abrigava equipamentos de última geração, o melhor em audiovisual. Ao som de People Are Strange, do grupo americano The Doors, iniciei mais um dia.
Obedeci apenas seguindo-o com o olhar, enquanto caminhava em direção à antiga e linda jukebox que ficava no canto do salão. Uma música de gosto duvidoso estava tocando ao fundo, fazendo com que todos no ambiente ficassem entediados. Ele conferiu o repertório musical que a máquina tinha a oferecer e instantes depois apertou dois botões, dando vida ao local com a linda trilha de — The Air That I Breathe — e em passos contidos e firmes voltou-se em minha direção, pegou em minha mão levantando-me da cadeira, e guiou-me até o centro da pequena pista de dança.
Eu notei que todos os olhares pairavam sobre nós. Em especial — os de Júlia — que nos fitava com ódio. Porém, todos os olhares esvaeceram-se no ar deixando-nos na companhia apenas de nossa presença. Era como se estivéssemos a sós ao som daquela linda canção. E por algum tempo, que não sei quanto exatamente... Ficamos face a face, podendo assim sentir o ressoar de nossos corações.
— The Hollies! Excelente escolha. — falei.
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